Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Candidato à Presidência da OAB/PI clama por independência na instituição

Celso Barros é um dos nomes fortes para a sucessão do atual presidente Chico Lucas. As eleições da OAB-PI acontecem de 15 a 30 de novembro.

30/10/2018 17:16

Em entrevista exclusiva ao O DIA, o advogado Celso Barros, candidato à Presidência da Ordem dos Advogados Seccional Piauí (OAB/PI), destacou as principais mudanças previstas em uma possível vitória da sua chapa. O movimento Independência OAB, liderado por Celso Barros, tem como principais pautas a independência da instituição, enfrentamento em favor das prerrogativas da OAB e mais trabalho para os jovens advogados.

Movimento Independência OAB/PI é liderado por Celso Barros. (Foto: Assis Fernandes/O Dia)

De acordo com Celso Barros, o movimento pretende fazer um trabalho mais voltado para o exercício da advocacia, focado não apenas na capital, mas em todo o estado do Piauí. “Nós conhecemos a realidade do estado todo e, por conta disso, nós estamos convictos que nosso movimento Independência OAB é um movimento que tem legitimidade e conhece a realidade da advocacia. Isso motiva o nosso movimento, conhecer a realidade e saber que podemos fazer muito mais pela advocacia.”, destaca o advogado. 

Questionado sobre as principais mudanças previstas em uma possível gestão, Celso Barros destaca que a OAB/PI precisa levar mais justiça para a sociedade e, consequentemente, mais trabalho para os advogados. “Os advogados precisam entrar no mercado de trabalho, precisam trabalhar, e isso se dá com a justiça mais célere. Então, na medida em que a OAB tem independência, nós temos condição de ter um diálogo mais natural com o poder judiciário, assim como os outros poderes constituídos”, declara.

Movimento Independência OAB/PI é liderado por Celso Barros. (Foto: Assis Fernandes/O Dia)

Celso Barros afirma ainda que dois vetores serão cruciais em caso de vitória do Movimento Independência OAB, são eles, a promoção de uma gestão mais transparente e o foco na jovem advocacia. “Nós queremos fazer com que a OAB tenha no seu dia-a-dia hábitos de gestão mais transparentes. Queremos também que a OAB seja voltada para a jovem advocacia, levando oportunidade de emprego para os jovens advogados, através de concursos públicos ou através de mais nichos de mercados a serem explorados”, diz.

Sobre as críticas à atual gestão, o candidato à Presidência da Ordem destaca que o funcionamento das comissões são um dos principais pontos de críticas. Segundo ele, algumas comissões estariam sem coordenação, o que atrapalha o pleno funcionamento e o trabalho dos advogados e advogadas. 

“As comissões da OAB que estão a cargo do vice-presidente da OAB não tiveram uma coordenação, não foram estimuladas para trabalhar e muitos advogados e advogadas ficaram sem orientação para tocar as suas comissões. As comissões que funcionaram na OAB, funcionaram por conta da atuação dos seus membros por si só e não teve realmente um acompanhamento, uma coordenação. Esse é o ponto mais nefrálgico da gestão atual”, finaliza.

Por: Nathalia Amaral, com informações de Breno Cavalcante.
Mais sobre: