A Câmara Municipal aprovou por unanimidade na segunda votação o projeto da Prefeitura que reajusta em 6,81% o salário dos docentes de primeiro e segundo ciclos e dos pedagogos. Na votação de ontem (27) apenas o presidente da Casa, Jeová Alencar (PSDB), e o vereador Major Paulo Roberto (SD) não compareceram à votação.
O sindicato dos servidores municipais acompanhou a sessão e protestaram contra o percentual do aumento. Segundo o Sidserm, o projeto não representa reajuste, já que o valor é determinado por lei. “A alteração proposta pelo sindicato se refere à inclusão desse percentual na Gratificação Intra Turno e na Gratificação de Exercício em Zona Rural, que são específicas do magistério”, pontuou o Sinésio Soares, presidente do sindicato.
Líder do prefeito, vereadora
Graça Amorim, diz que reajuste
foi dialogado e está dentro do
limite da Prefeitura (Foto: Assis Fernandes/O Dia)
A líder do prefeito na Câmara, Graça Amorim (MDB), lembrou que o reajuste foi dialogado. “No ano passado nenhuma outra categoria teve reajuste como teve os professores. Todo ano o prefeito cumpre a lei federal que sugere o piso nacional dos professores, além de outras vantagens”, destacou.
O novo salário inicial para os profissionais da Capital será atualizado para R$ 3.630,83, podendo chegar até R$ 7.854,10 para os professores Classe A. O reajuste tem caráter retroativo ao mês de janeiro e deve ser pago pela Prefeitura por folha suplementar.
Por: Ithyara Borges - Jornal O Dia