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Bretas condena Eike a 30 anos de reclusão por propina a Cabral

O juiz Marcelo Bretas também impôs ao ex-governador emedebista uma pena de 22 anos e 8 meses de prisão.

03/07/2018 14:43

O empresário Eike Batista foi condenado a 30 anos de reclusão na ação penal em que é acusado de ter pago propina ao ex-governador Sérgio Cabral (MDB). É a primeira condenação do empresário. 


O empresário Eike Batista teria dado R$ 30 milhões em propina a Cabral (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)


O juiz Marcelo Bretas também impôs ao emedebista uma pena de 22 anos e 8 meses de prisão. É a sexta condenação contra o ex-governador, que acumula agora 122 anos e 8 meses de prisão.

A sentença, proferida nesta terça-feira (2), é decorrente da Operação Eficiência, na qual Eike foi acusado de ter pago U$S 16,5 milhões em 2010 (cerca de R$ 30 milhões à época) a Cabral. O pagamento ocorreu no exterior por meio dos doleiros Renato e Marcelo Chebar, que operavam para o ex-governador.

Bretas também condenou outras quatro pessoas, entre elas a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo e Flávio Godinho, ex-braço direito de Eike no grupo EBX.

Em interrogatório, Cabral negou que tenha recebido propina. Afirmou que Eike contribuiu para o caixa dois de sua campanha e que o repasse foi organizado entre Godinho e os Chebar.

Fonte: Folhapress
Por: Italo Nogueira
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