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Teresina: Assis admite possibilidade de aliança com PSDB no 2º turno

O presidente estadual do PT acredita que Fábio Novo tenha força para levar o partido adiante na disputa, mas não descarta alianças com demais legendas. "Não é partido contra partido"

06/12/2019 09:49

O deputado federal Assis Carvalho, presidente do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores no Piauí (PT) admitiu que há possibilidade de o partido se aliar com o PSDB para disputar um eventual segundo turno, caso o PT vá adiante na disputa pela Prefeitura e os tucanos não. Essa hipótese foi levantada pelo próprio líder do governo na Assembleia, deputado Francisco Limma nesta quinta-feira (05).

No entendimento de Assis Carvalho, o segundo turno de uma eleição é “time contra time” e não mais partido contra partido, o que poderia levar a uma aliança.  “O PT indo para o segundo turno, vamos buscar alianças com aqueles partidos que não forem. Se o PSDB não for, não temos dúvida nenhuma que estremos procurando, naturalmente”, afirmou o deputado. Ele acrescenta, no entanto, que ainda é cedo para avaliar este cenário.


Assis Carvalho admite possibilidade de aliança entre PT e PSDB no 2º turno - Foto: Assis Fernandes/O Dia

Vale lembrar que a relação entre PT e PSDB em Teresina está estremecida, sobretudo após declarações polêmicas do prefeito Firmino Filho sobre a pré-candidatura do deputado Fábio Novo pelo Partido dos Trabalhadores. Firmino é o principal articular da candidatura peessedebista na Capital.

Apesar de admitir a possibilidade de uma aliança com os tucanos, o presidente estadual do PT reforçou sua confiança na força de Fábio Novo para o pleito. “Estou confiante que ele [Novo] estará no segundo turno pela forma que o PT apresenta em Teresina. Muito embora a gente não tenha conseguido fazer uma boa organização nas eleições municipais, o deputado Fábio Novo tem as credenciais: é um parlamentar intelectualizado, que vivencia a cultura, que tem uma capacidade de mobilização extraordinária, muito sintonizado com as diversidades e com a juventude”, finaliza Assis Carvalho.

Por: Maria Clara Estrêla
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