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W. Dias admite que 'antipetismo' foi decisivo para resultado do 1º turno

Governador piauiense pede "reflexão" aos eleitores e diz que, neste segundo turno, "o que está em jogo é o destino do país".

15/10/2018 19:14

O governador Wellington Dias (PT) reuniu lideranças políticas na noite desta segunda-feira (15) num hotel da capital para traçar as estratégias que serão adotadas por seu partido e pelas legendas aliadas neste segundo turno da disputa pela Presidência da República, com vistas a assegurar uma votação ainda maior do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) no Piauí.

No primeiro turno, Haddad conquistou 63,4% dos votos válidos no estado, o que correspondeu a 1,172 milhão de sufrágios, enquanto o segundo colocado, Jair Bolsonaro (PSL), conquistou 346 mil votos (18,76%).


Wellington reuniu aliados num hotel da capital para traçar estratégias com vistas a fortalecer campanha de Haddad no Piauí


Ciro Gomes (PDT), por sua vez, teve 211 mil votos no Piauí (11,42%), e Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu quase 48 mil votos (2,59%). Agora, no segundo turno, os eleitores deste dois candidatos serão os principais alvos a serem conquistados pelos apoiadores de Haddad e Bolsonaro.

Wellington afirmou que, nesta nova etapa da eleição, é preciso manter os líderes políticos presentes nos municípios piauienses, desta vez focados apenas na vitória de Fernando Haddad na disputa pela Presidência.

"Queremos incorporar à campanha lideranças e eleitores que fizeram opção por outra candidatura no primeiro turno. E vamos trabalhar também no convencimento de pessoas que fizeram a opção pelo outro candidato [Bolsonaro], para que, neste segundo turno, refletindo melhor, dialogando melhor, possam mudar o voto", afirma Wellington.

O governador petista disse, ainda, que optar por Haddad é votar "com segurança, apostando na democracia e na integração do Piauí com o Brasil".

"Não se trata de votar pensando no partido A ou B. Temos que votar pensando no Brasil. Eu sei que as pessoas podem ter essa ou aquela crítica, mas sabem que, nesta eleição, o Fernando Haddad é o mais preparado para a direção do país, tanto pela sua experiência administrativa como por sua relação com os diversos líderes", opina Wellington.

Antipetismo

O governador reeleito para o quarto mandado como chefe do Executivo no Piauí também reconheceu que o "antipetismo" foi decisivo para o resultado do primeiro turno das eleições deste ano, nas quais o candidato Jair Bolsonaro conquistou larga vantagem sobre o adversário do PT, Fernando Haddad: 49,2 milhões de votos contra 31,3 milhões.

"A população está mais reflexiva. Eu não posso deixar de reconhecer que uma parte dos votos foram votos anti-PT, mas as pessoas começam a perceber que não se trata apenas da situação deste ou daquele partido. É o destino de um país, de um povo, que está em jogo. Então, é uma responsabilidade muito grande o ato de votar neste dia 28", avalia.

Por: Cícero Portela
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