O deputado João de Deus,
líder do PT na Assembleia
Legislativa e membro da executiva estadual, negou estremecimento da aliança com o
Partido Progressista (PP) após
a assinatura de Ciro Nogueira, presidente do partido, na
representação contra Regina
Sousa (PT) por ter ocupado
a mesa no Senado contra a votação da Reforma Trabalhista.
Para o deputado, apenas uma
aliança a nível nacional pode
comprometer a relação entre
os partidos no Estado.
De acordo com João de
Deus, ainda é não é tempo de
definir alianças, visto a crise e
a incerteza do cenário político no Brasil. Em uma das hipóteses previstas, o deputado
não descarta o apoio do PP a
um candidato à presidência
diferente àquele que o PT
deve lançar, que é o ex-presidente Lula (PT). Para ele,
essa divergência deve atrapalhar a aliança a nível local.
Deputado João de Deus (Foto: Jaílson Soares/ Arquivo O Dia)
“O que poderia, talvez, atrapalhar uma relação seria alguma coisa que pode acontecer
a nível nacional, do ponto de
vista de quem vai disputar a
presidência. Uma aliança que
venha de cima para baixo.
Isso não é carta fora do baralho. Hoje, nesse momento,
tudo é novo se você for tentar tomar qualquer decisão.
É muito precipitado você tomar qualquer decisão politica
hoje”, declarou.
João de Deus disse ainda que
as críticas de alguns membros
do PT em relação à aliança são
normais e que muitas delas têm
razões de ser. “Com relação às
manifestações das senadoras
[representação], isso cria uma
reação pela forma como os dois
colegas piauienses se posicionaram [Ciro e Elmano]. Existem
esses momentos de tensões,
mas nada que venha a comprometer a aliança. Você tem atritos
até dentro do próprio partido,
mas eles são administrados para
não serem maiores e não traga
nenhum problema”, explicou.
O deputado estadual afrmou
que as atitudes e as reações
com relação ao ocorrido no
Senado não afetou a base governista. “Eu vejo cada vez mais
patente essa relação porque ela
existe não só no entendimento
da cúpula, mas também com a
base do partido”, fnalizou.
Por: Ithyara Borges