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Aliado do PT, Elmano se diz independente e não revela voto no impeachment

"œVamos ouvir a acusação e a defesa. Eu vou ser um juiz, um juiz não pode antecipar o voto", afirmou o senador

15/04/2016 14:35

O senador Elmano Férrer (PTB), aliado do Governo Dilma, disse hoje que é independente e não quis relevar qual seu posicionamento, caso o processo de impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) chegue ao Senado. “Vamos ouvir a acusação e a defesa. Eu vou ser um juiz, um juiz não pode antecipar o voto”, afirmou o senador, ao participar de um evento no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Foto: Moura Alves/ODIA

Férrer disse que o impeachment de Dilma é algo muito sério e que por isso vai analisar bem o seu voto, “se o processo chegar ao Senado”, comentou. O senador confirmou que o PTB fechou questão de votar a favor do impeachment, depois que o ex-deputado federal Roberto Jefferson foi reconduzido à Presidência do partido.

Embora o PTB venha sendo oposição ao Governo Dilma desde 2014, quando a presidente conseguiu reeleger-se, vários parlamentares tinha manifestado apoio a Dilma, entre eles o deputado federal Fábio Abreu (PTB-PI), Paes Landim (PTB-PI) e o próprio Elmano Férrer. Landim já disse que vai apoiar o impeachment, seguindo o partido, enquanto Abreu será contra.

O senador piauiense disse que, caso o processo chegue ao Senado, será formada uma comissão especial semelhante à da Câmara dos Deputados. Porém, ainda há alguns dúvidas. “Quantos membros terá essa comissão?  20, 21, 25? A indicação será feita por partido ou por bloco? Ainda vai ser definido isso”, comentou o senador.

A votação do impeachment da presidente Dilma será neste domingo, em Brasília (DF), começando às 14h com previsão de término às 22h. Segundo o placar do jornal O Estado de São Paulo, divulgado ontem, a oposição já tem os votos necessários (o mínimo são 342) para aprovar o impeachment. Caso seja aprovado, Dilma continua no cargo enquanto o processo segue para o Senado.

Por: Robert Pedrosa - Jornal O DIA
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