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"œAgora vou ingressar num grupo político", diz Dr. Pessoa

O político descartou concorrer a uma vaga para vereador em 2020 e disse que ainda não analisou as gestões de Firmino Filho e Wellington Dias

20/04/2019 08:39

"Eu tenho tempo e não tenho pressa, só definirei meu posicionamento político do segundo semestre até o mês de janeiro do ano que vem" (Foto: Jailson Soares/ODIA)

O DIA conversou com Dr. Pessoa. Atualmente sem mandato, ele tem no histórico recente a segunda colocação na disputa pela Prefeitura de Teresina e pelo governo do Estado, em 2016 e 2018, respectivamente.

Em entrevista, ele comentou seus planos para o futuro na política, disse que não tem pressa em escolher um partido para se filiar, que não tem inimigos e que pode ingressar num grupo político junto com o ex-prefeito Silvio Mendes. Dr. Pessoa também afirmou que não descarta concorrer a uma vaga para vereador em 2020 e disse que ainda não analisou as gestões de Firmino Filho e Wellington Dias, respectivamente na Prefeitura de Teresina e governo do Estado.

Uma boa leitura!

O senhor disputou duas eleições majoritárias, em 2016 e 2018. Como o senhor avalia seu desempenho nestes últimos pleitos? De que forma o senhor encara o resultado das urnas?

Deus e o povo que me quer bem, que acredita no Dr. Pessoa. Sem o povo e sem a mão divina não teria feito esse resultado, que todos sabem, foi pujante. Um resultado que muita gente debochava. Por isso agradeço ao povo e a Deus, firme para que em 2020, pronto novamente, para ir pra a disputa. Lógico que agora eu fiz uma reflexão, bastante profunda, de trabalhar em grupo. Estou no trabalho de formar grupos, não só eu como outras pessoas estão nesse trabalho de ter um grupo político significativo, porque achamos que se eu estiver em um grupo político forte, a possibilidade e a probabilidade de chegar ao governo municipal da cidade de Teresina é grande. Se é grande e estão querendo investir, mas isso não quer dizer que seja ‘prego batido e ponta virada’, que eu seja pré-candidato ou não, pois não vou querer ir contra a lei de Deus e contra a vontade do povo. Se eu sair candidato é porque Deus quer e porque o povo tá fazendo o chamamento, aí eu tenho coragem pra enfrentar. Fora disso, eu mudei. Repetindo, nessa reflexão de trabalhar em grupo, e quem trabalha em grupo cede um pouquinho aqui cede e outro pouquinho acolá, dá um pouco a ré, avança um pouquinho, para chegar a um denominador comum.

O senhor foi convidado por diversos partidos, como MDB, PTB e de outras siglas. O que vai pesar na sua decisão?

Análises dos grupos. Como eu estava andando só, então agora se nós juntarmos um grupo, tenho que analisar o comportamento dos que irão formar esse grupo, então o que vou fazer é analisar o caminho que for melhor, que deva ter um resultado melhor para o povo de Teresina. Não é um não resultado pessoal, não é o eu, porque saí do eu e estou nós. Portanto não é qualquer grupo que irá me convidar e vou aceitar, por isso essa fase é de análise. Eu tenho tempo e não tenho pressa, só definirei meu posicionamento político do segundo semestre até o mês de janeiro do ano que vem.

O prefeito Firmino Filho afirmou inclusive que pretende conversar com o senhor e estreitar esse diálogo. Isso abre a possibilidade de vocês estarem no mesmo palanque ou isso é descartado?

Essa pergunta já foi feita por muitos jornalistas. Que eu saiba, não sou inimigo de ninguém. Podem até achar que eu não tenho um discurso bonito, alguém criticar meu trabalho, mas não tenho inimigo. Fui adversário político do Wellington Dias, do Firmino e de outros. Se o prefeito da capital, que não é meu inimigo, foi um adversário político, e quer ir tomar um café na minha casa, mesmo que eu não tivesse educação, mas graças a Deus eu tenho, eu não recusaria. Eu disse que não iriana Prefeitura, e ele disse que viria na minha casa.


A entrevista completa você confere na edição do Jornal O DIA deste final de semana.

Por: Breno Cavalcante e Natanael Sousa - Jornal O DIA
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