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THE: Vigilante salva crianças de sequestro por homens em carro preto

Uma das vítimas chegou a ser capturada pelos sequestradores, mas foi libertada após o vigilante aparecer e impedir o sequestro.

09/07/2018 15:06

Um vigilante que ainda não foi identificado pela Polícia conseguiu salvar duas crianças de uma tentativa de sequestro ocorrida na última sexta-feira (6), no bairro Monte Castelo, zona Sul de Teresina. O vigilante presta serviços no prédio do Incra, nas proximidades de onde ocorreu o fato, e conseguiu impedir que uma das crianças fosse levada pelos sequestradores.

Segundo informações da Polícia Civil, duas crianças, sendo um menino e uma menina, com idade aproximada de 10 anos, estavam indo para a escola por volta de meio-dia quando foram surpreendidas por um veículo do modelo Siena de cor preta. As crianças estudam na Escola Municipal Simões Filho, localizada próximo ao prédio do Incra.

Ao avistar o carro, a menina suspeitou que se tratasse de um sequestro e saiu correndo. Já o menino, acabou sendo capturado por um dos homens que estava dentro do carro. “Tentaram colocar ele dentro do carro, mas ele esperneou e a menina começou a gritar pedindo socorro, foi quando um vigilante do Incra saiu armado e conseguiu impedir o sequestro”, relatou o chefe de investigação do 6º Distrito Policial.

De acordo com a Polícia, a suspeita é de que pelo menos dois homens estariam no interior do veículo. Logo após a tentativa de sequestro, o carro deu a volta na rua e voltou para tentar sequestrar as crianças, mas o vigilante se interpôs entre as vítimas e os sequestradores e novamente conseguiu salvá-las. 

Até o momento a Polícia não tem pistas sobre o carro envolvido na suposta tentativa de sequestro. As imagens coletadas das câmeras de segurança instaladas no entorno do local onde ocorreu o fato poderão ajudar na identificação dos suspeitos. O vigilante ainda não foi ouvido pela Polícia, mas deve prestar depoimento para dar a sua versão dos fatos.

O caso está sendo investigado pelo 6º Distrito Policial e deverá ser encaminhado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

Por: Nathalia Amaral
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