Três homens foram presos por volta das 23 horas deste sábado (24), após desembarcar no Aeroporto de Teresina com 11 kg de cocaÃna colados ao corpo com fita crepe. Segundo o delegado Willame Costa, da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DPRE), eles vieram de BrasÃlia, em um voo da TAM, tendo embarcado no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.
Dos presos, dois residem em Teresina - Alan da Silva Agnew, no Grande Dirceu, zona Sudeste, e Marco Antônio Cruz Santos, no bairro Bela Vista, zona Sul. Eles são naturais, respectivamente, de Timon (MA) e Campo Maior (PI). O terceiro, FabrÃcio Heverton da Silva, reside em Cuiabá (MT), mas nasceu em Maringá (PR). Um deles, segundo o delegado Willame, disse ter recebido R$ 1.000 para transportar a droga.
De acordo com o delegado, a PolÃcia Civil recebeu informações sigilosas e montou a operação com o suporte da PolÃcia Militar. Os acusados foram abordados pela polÃcia nas proximidades do Aeroporto, logo após o desembarque.
Willame demonstrou surpresa com o fato de o trio ter conseguido driblar a fiscalização nos aeroportos por onde passou. "O que é de surpreender é que eles vieram em voo comercial, passaram pelo Aeroporto JK, em BrasÃlia, que não é qualquer aeroporto, mas um dos maiores da América Latina, e depois pelo Aeroporto de Teresina, sem que tivessem qualquer problema. Nos aeroportos, há delegacias da PolÃcia Federal. Mesmo sabendo que vai ser fiscalizado, fizeram isso. São ousados", ressaltou.
O delegado disse, ainda, que a droga seria revendida em Teresina, mas a polÃcia ainda irá apurar como funciona a organização criminosa. "Não sabemos quem são os receptadores, onde eles atuam, se os presos têm antecedentes criminais. São informações que vamos levantar agora, com o inquérito", explicou.
Ele prefere não revelar o local onde o trio se encontra detido, por questões de segurança. A polÃcia tem 30 dias, prazo prorrogável por mais 30, para concluir o inquérito. Os acusados responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa. Um deles, Marco Antônio, apresentou RG com dados falsos e, portanto, é acusado também de usar documento falso.
Confira vÃdeos produzidos pela PolÃcia Civil logo após as prisões:
Por: Juliana Dias