A travesti Pamela Leão, baleada no último dia 30 de janeiro no Corso de Teresina, segue internada na UTI do Hospital de Urgências (HUT) sem reação e sem previsão de alta. Apesar de grave, seu estado é considerado estável.

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O tiro que atingiu a travesti partiu de uma pistola ponto 40 que estava na mão de uma amiga, uma jovem menor de idade. À polícia, a jovem disse que estava dançando “a música da Metralhadora” quando uma pessoa bateu em sua mão e a arma disparou.

Pamela estava no Corso acompanhada de um grupo de amigas. A arma teria sido encontrada por elas na festa. O fato já aconteceu no final do evento, quando a multidão começava a dispersar.

A polícia tenta descobrir a quem pertence a arma que disparou contra Pamela. “Pistola ponto 40 é de uso restrito da polícia, e se for de um policial, ele também vai ter que responder”, disse o delegado Ademar Canabrava, titular do 12º DP, que cuida do caso. Em conversa com o PortalODia.com, ele disse que as investigações foram suspensas por conta do feriado do Carnaval, e que deve reiniciar as tomadas de depoimento até a próxima sexta-feira (12).

Uma das pessoas a serem ouvidas esta semana é a moça que, na versão da jovem suspeita, teria batido acidentalmente em sua mão, fazendo com que a arma disparasse contra Pamela.

Foto: Reprodução/Facebook

Por: Maria Clara Estrêla