Biscoitos, óleos, sardinhas e outros alimentos que deveriam ter sido usados na merdna escolar estão perto de vencer. O governador Wellington Dias, juntamente com o secretário de Educação interino, Hélder Jacobina e a futura secretária da pasta, Rejane Dias, visitou o almoxarifado da Secretaria Estadual de Educação, localizado no bairro Dirceu, na manhã de hoje (03).

Fotos: Assis Fernandes/ODIA

No local, foram encontradas toneladas de alimentos que se vencem já no mês de fevereiro e março deste ano. Também estão armazenados de forma precária, embaixo de goteiras, muitos livros que chegaram em 2013, mas que deixaram de ser entregue no ano de 2014. Tablets se encontram na mesma situação.

A equipe ainda flagrou relatórios de prestações de contas da merenda escolar espalhados pelo almoxarifado. Os documentos estão jogados em meio ao galpão e com páginas de processo soltas.

De acordo com Rejane Dias, é preocupante a estrutura do almoxarifado. �€œA chuva pode estragar todo o material. Aqui há risco de incêndio porque não existem equipamentos de combate ao fogo. A segurança é precária, pois são apenas três vigilantes para cuidar de tudo�€, comenta Rejane.

Obras paradas

Segundo estimativa do secretário Hélder Jacobina, existem 308 obras da área de Educação paradas em todo o Estado, seja por irregularidades, porque não foram concluídas ou mesmo que estão concluídas, mas ainda não foram entregues.

Entre os projetos estão escolas, quadras esportivas e auditórios. �€œVamos fazer um levantamento para mapear essas obras e agilizar a retomada dos convênios com o governdo federal�€, disse Jacobina.

Reunião

Após a visita, o governador Wellington Dias se reúne com a equipe de secretários das cinco áreas que receberam o decreto de emergência: Educação, Saúde, Abastecimento de água, Administração e Segurança.

No dia 1º, Wellington se reuniu com ministros e tratou sobre o assunto. Foram marcadas audiências para os dias 6 e 7 de janeiro com os ministros da Educação (Cid Gomes), Saúde (Arthur Chioro) e Justiça (José Eduardo Cardozo).

Por: Nayara Felizardo, com informações de João Magalhães