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Timon: incêndio que matou bebê teria sido causado por tomada em curto

O 2º Distrito Policial da cidade vai abrir inquérito para apurar se houve alguma negligência por parte da mãe que deixou os três filhos sozinhos em casa.

04/05/2018 08:42

O Corpo de Bombeiros de Timon ainda está aguardando o lauto pericial para confirmar a causa do incêndio que matou um bebê de um ano e um mês carbonizado  nesta quinta-feira (03). No entanto as informações colhidas até o momento pela avaliação técnica na casa apontam para um possível curto circuito em uma tomada. A informação é do sargento Geovane Fonseca, dos Bombeiros de Timon.

De acordo com ele, a tomada teria explodido, causando o princípio de fogo, que se alastrou rapidamente devido à fiação ser antiga e à quantidade de material inflamável que havia na sala da casa, como os tecidos que cobriam os móveis e a estrutura do forro. “A perícia técnica vai ser toda feita pela Polícia Civil, porque nos não dispomos de estrutura para isto aqui. Mas incêndio após curto circuito é uma ocorrência que acontece com mais frequência do que a gente pensa e os laudos geralmente apontam para este tipo de causa”, explicou o sargento dos Bombeiros.


Foto: Reprodução

O 2º Distrito Policial de Timon vai abrir um inquérito para apontar os possíveis culpados. Até o momento não se fala em incêndio criminoso, mas segundo a polícia, pode ter havido negligência por parte da mãe ao deixar três crianças sozinhas em casa.

Ela saiu para comprar um remédio e deixou em casa o filho de seis anos, um de três e o mais novo, o bebê de um ano e meio de nome Thiago Henrique Soares de Oliveira. Este último não pôde ser resgatado pelos vizinhos e foi encontrado pelos bombeiros com o corpo completamente carbonizado após as chamas serem contidas.

Em depoimento na Central de Flagrantes, a mulher disse que pediu para que a mãe olhasse as crianças enquanto ela se ausentava e o incêndio começou no intervalo de tempo entre sua saída e a chegada da senhora na casa. O lauto técnico-científico do local deve sair até o final da próxima semana.

Por: Maria Clara Estrêla
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