Diferente do que havia sido informado até o momento, o suspeito de matar a cabelereira Aretha Dantas, Paulo Alves dos Santos Neto, não se entregou para a Polícia. Segundo informações do delegado Francisco Costa “Baretta”, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o suspeito foi capturado na tarde da última quarta-feira (16) por equipes do DHPP em cima da Ponte da Amizade, que liga Teresina à cidade de Timon/MA, enquanto tentava se matar.
De acordo com o delegado, o suspeito havia informado ao DHPP que ia se entregar para a Polícia, mas ao chegar ao local combinado, na Avenida Maranhão, os policiais se depararam apenas com o advogado de Paulo Neto, que informou que o seu cliente havia tido uma espécie de surto. “Ele surtou, abriu a porta do carro e saiu correndo dizendo que ia se matar. Os policiais, coordenados pelo delegado Higgo Martins, pegaram ele quando já estava subindo na ponte”, explica o delegado Baretta.
Após ser capturado, o suspeito confessou para a Polícia Civil ter matado a ex-companheira e alegou ter cometido o crime em legítima defesa. Segundo a Polícia Civil, Aretha Dantas terminou o relacionamento com Paulo Neto, que não aceitava a separação.
Atendendo a um pedido da delegada Luana Alves do Núcleo de Feminicídios da DHPP, o juiz da Central de Inquéritos, Luiz Moura, transformou o flagrante em prisão preventiva. Com isso, o suspeito deve permanecer preso até nova decisão judicial.
Um dos fundamentos utilizados para a determinação da prisão preventiva foi a garantia da ordem pública, considerando o fato de Paulo Neto ter apresentado um comportamento agressivo antes do crime. Segundo o delegado Baretta, o suspeito havia ameaçado a vítima e o seu atual namorado várias vezes.
Paulo Alves dos Santos Neto está preso da Central de Flagrantes e deverá ser encaminhado nos próximos dias a uma unidade do sistema prisional do Estado.
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