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Rixas provocam morte em presídio de Timon

Detento é assassinado na sala de triagem do presídio Jorge Vieira.

30/04/2014 09:32

O detento Diego Bezerra França, foi assassinado no final da noite de ontem (29) na cela de triagem do presídio Jorge Vieira em Timon. Os acusados, Marconiel da Silva, conhecido como Marcone, e Jailson Pereira Silva, conhecido como Sebin, confessaram o crime e disseram que a motivação foi uma rixa que tinham com a vítima. 


O Presídio Jorge Vieira, em Timon

Diego foi morto por estrangulamento e seu corpo foi encontrado pelos agentes penitenciários dependurado no teto da cela. Os acusados usaram um pedaço de pano arrancado de uma rede que havia na cela para enforca-lo. Na Central de Flagrantes, eles disseram que antes de matar Diego, eles o agrediram com socos e pontapés.

O delegado de plantão na Central de Flagrantes de Timon, George Thales, informou que na cela havia mais sete presos e que o espaço abriga os detentos temporariamente antes de serem transferidos para os pavilhões de acordo com o crime pelo qual irão cumprir pena. �€œNão há registro de superlotação não. O que acontece é que os dois [Marconiel e Jailson] já tinham uma inimizade com o Diego desde quando estavam livres e disputavam território do tráfico em Timon. Aí quando se encontraram lá dentro, sobrou para o mais fraco�€, diz o delegado.


Delegado George Thales disse que o problema é a rivalidade entre os presos

O caso foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios de Timon e segue sob a coordenação do delegado Ricardo Herlon. Os acusados, Marconiel e Jailson, retornaram ao presídio e vão sofrer um agravante na pena por má conduta e homicídio qualificado.

Rixas entre detentos

Este não é o primeiro caso de briga entre detentos rivais registrada no complexo penitenciário este ano. Em março, presos quebraram celas e tentaram invadir a ala rival . O fato ocorreu durante um banho de sol e foi necessário o numero de 50 policiais militares para conter o princípio de motim. Na ocasião, o presídio abrigava o dobro de detentos que sua capacidade máxima permite.

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