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Polícia procura padrasto acusado de agredir enteado de 5 anos em Piripiri

Homem teria se evadido da cidade há semanas, logo após o Conselho Tutelar ter conhecimento das agressões contra a criança.

21/07/2017 17:01

O padrasto acusado de agredir fisicamente o enteado, de 5 anos, se evadiu da região onde morava, na zona rural de Piripiri, logo que soube que o Conselho Tutelar teve conhecimento das agressões. O homem é procurado pela Polícia Civil para prestar esclarecimentos depois que as agressões foram confirmadas por parentes da vítima.

“As lesões existem”, confirmou o delegado Jorge Terceiro, da delegacia de Piripiri. De acordo com o depoimento de parentes do menino, não foram as primeiras. “Estamos vendo capitulação do crime, se foi maus tratos ou tortura. Mas já ouvimos alguns parentes e pessoas próximas, e alguns confirmaram que haviam pequenas agressões”, relatou o delegado. Fotos do peito do menino, bastante avermelhado e arranhado por conta das agressões, vieram a público nesta semana.

O padrasto teria se evadido há alguns dias, assim que as fotos chegaram ao conhecimento do Conselho Tutelar. “Quando ele viu que ia ficar ruim para ele, se evadiu. Isso é algo que estamos analisando se vamos acrescentar ao inquérito: se ele se evadiu para fugir da Justiça ou se fez por algum outro motivo”.

Imagem mostra o peito do menino bastante vermelho e com marcas de arranhão. Foto fez com que Conselho Tutelar denunciasse o caso à Polícia Civil (Foto: Reprodução)

O menino mora com a mãe e o padrasto, mas outros parentes moram em casas próximas, na zona rural da cidade. O delegado disse que irá solicitar à Justiça que sejam tomadas medidas protetivas, como proibir que o suspeito se aproxime da criança ou da família.

De acordo com o delegado Jorge Terceiro, da delegacia de Piripiri, a foto foi tirada há algumas semanas. A investigação aguarda o resultado do exame pericial que pode constatar a lesão corporal contra a criança. O delegado Jorge disse que o inquérito deve ficar pronto na próxima semana. O padrasto suspeito pelas agressões não possui nenhum registro na polícia.

Edição: Nayara Felizardo
Por: Andrê Nascimento
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