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Polícia apreende carga e prende suspeito de matar filho de oficial de Justiça

Três homens foram presos durante operação. Carga estava guardada em sítio na região da Usina Santana e em casa no Mocambinho I.

18/12/2017 13:46

Em operação conjunta realizada na manhã desta segunda-feira (18), as Polícias Civil e Militar efetuaram a apreensão de uma carga roubada num sítio localizado na região da Usina Santana, e também numa residência no bairro Mocambinho, zona norte de Teresina.

Três homens suspeitos do roubo foram presos. Entre eles o ex-policial militar Igor Gabriel de Oliveira Araújo, que é acusado de matar o jovem Alan Lopes Rodrigues da Silva, filho de um oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Piauí, crime ocorrido em fevereiro de 2016.

Todo o carregamento roubado - de café e cigarro - foi levado para a Delegacia de Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica e Relações de Consumo (Deccoterc). Apenas para realizar o transporte da carga que estava guardada na residência no Mocambinho foram necessárias cinco viaturas da PM-PI - quatro picapes e um furgão.

De acordo com o major Gilson Leite, do 9° BPM, além de Igor Gabriel de Oliveira Araújo, também foram presos Luiz Bruno de Menezes Santos e Tércio Xavier da Cruz.

Apenas o carregamento de cigarro foi estimado em R$ 165 mil.

O homicídio 

De acordo com informações fornecidas pela Polícia Civil, o homicídio do filho do oficial de Justiça teve motivação banal. No momento do crime, Igor Gabriel, então policial militar, fazia a segurança do filho do prefeito de Avelino Lopes, e teria ficado irritado porque foi impedido de entrar numa loja de conveniência, que já estava encerrando suas atividades.

O ex-policial chegou a mostrar a arma para intimidar os funcionários do estabelecimento, que fica num posto na Avenida João XXIII, na zona leste de Teresina.

O filho do oficial de Justiça teria tentado convencer o policial a não forçar a entrada, e apenas por esse motivo teria sido baleado. Segundo a Polícia, vítima e acusado se conheciam.

O ex-policial militar compareceu à Central de Flagrantes após cometer o assassinato, e chegou a ser preso. Mas foi colocado em liberdade pela Justiça. Em julho de 2016 ele voltou a ter a prisão decretada, e estava foragido desde então.

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Por: Cícero Portela
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