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Polícia indicia quatro por morte de corretor no Estado do Ceará

Após uma longa e sigilosa investigação, a Polícia concluiu que o corretor foi executado por vingança.

19/04/2009 09:42

A Polícia Civil encaminhou à Justiça, na última sexta-feira, o inquérito policial que apurou mais um crime de pistolagem ocorrido na Capital cearense. O diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), delegado Jairo Façanha Pequeno, indiciou quatro homens pela morte do corretor de veículos Francisco Paixão de Castro, executado, a tiros, na manhã de 18 de maio de 2007, no bairro Rodolfo Teófilo.

Após uma longa e sigilosa investigação, a Polícia concluiu que o corretor foi executado por vingança. O principal acusado é o pistoleiro Francisco de Assis Mendes Barbosa, o ´Pantico´. Além dele, também foram indiciados no inquérito seus comparsas Benevides Pereira Moura, o ´Bené´; Antônio Ivanilson Soares Cunha, o ´Nêgo Cunha´; e José Clóvis de Souza. Dos quatro, apenas Clóvis está, ainda, em liberdade.

A Polícia descobriu que Paixão foi morto por ter prestado um importante depoimento nas investigações que apuraram a morte do ex-prefeito do Município de Acaraú (a 238Km de Fortaleza), João Jaime Ferreira Gomes Filho, também morto por assassinos de aluguel, em maio de 1988.

Quando foi ouvido na Polícia, Paixão acabou fazendo um relato comprometedor contra ´Pantico´ e seu comparsa, André de Castro Neves Feitosa, apontados, então, como suspeitos de terem eliminado o ex-prefeito João Jaime Filho.

Álibi

Chamados a prestar depoimento sobre a morte do político, ´Pantico´ e André negaram participação no crime. Mas, ao ser ouvido, o corretor Francisco Paixão derrubou os álibis apresentados pelos pistoleiros. Contou que na noite em que o crime ocorreu, encontrou, horas depois, ´Pantico´ numa festa de forró, em Caucaia, ocasião em que este lhe apresentou André com o nome falso de ´Paulão´. Os dois haviam dito na Polícia que, na data em que o ex-prefeito foi executado estavam no Interior do Estado.

Segundo o delegado Jairo Pequeno, ´Pantico´ não perdoou o corretor (seu ex-amigo) por ter lhe incriminado. Junto com os demais acusados tramou a morte de Paixão. Fonte: Verdes Mares
Edição: Portal O Dia
Por: Portal O Dia