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Polícia fecha clínica clandestina de aborto e prende três pessoas no Piauí

A Operação Espéculo é o desdobramento da investigação que tem como vítima uma menor que teria sido obrigada a fazer um aborto na clínica ilegal.

16/05/2018 15:01

A Polícia Militar, em conjunto com a Polícia Civil de Paulistana, prendeu três pessoas e fechou uma clínica clandestina utilizada para fazer abortos no município, localizado a cerca de 463 km de Teresina. Denominada Espéculo, a operação é o desdobramento da investigação que tem como vítima uma menor que teria sido obrigada a realizar um aborto na clínica ilegal.

Polícia fecha clínica clandestina de aborto e prende três pessoas no Piauí. (Foto: Divulgação/PM)

Segundo a Polícia Militar, a menor vinha sofrendo ameaças de um ex-namorado para realizar o procedimento abortivo. A adolescente teria sido coagida pelo ex-companheiro e levada até o local para fazer o aborto. Por causa do procedimento cirúrgico, a jovem sofreu graves consequências físicas e psicológicas e precisou ser encaminhada ao Hospital Regional de Picos em estado grave.

Material que teria sido utilizado para fazer os procedimentos. (Foto: Divulgação/PM)

Com a denúncia, a Polícia conseguiu localizar a clínica e dar cumprimento a três mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Justiça. Durante a operação foram presos a técnica de enfermagem Vilma Inocência Ribeiro, uma mulher identificada como Jéssica Rita da Conceição e um auxiliar da clínica, identificado como Cleiton Rodrigues de Oliveira. 

De acordo com o major Felipe Oliveira, comandante da Polícia Militar de Paulistana, a PM apreendeu várias ferramentas que seriam supostamente utilizadas na prática de induzimento de aborto. Após a operação, os presos e o material apreendido foram entregues na 12ª DRPC, para procedimentos legais cabíveis.

Por: Nathalia Amaral
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