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Atualizada às 12:57
De acordo com o delegado de Inteligência da Secretária de Segurança do Piauí, Humberto Mácula, as investigações mostram que a quadrilha tinha um grande aparato tecnológico a seu serviço. “O grupo era muito especializado. Eles conseguiam “pulverizar” o dinheiro dos golpes em cerca de 20 minutos. O dinheiro era depositado em uma conta em Cascavel, no Paraná”, afirmou.
As investigações da Operação Call Center tiveram inicio no Piauí. 10 pessoas foram atingidas pelo golpe no Estado. Os prejuízos variam entre R$ 20 mil a R$ 100 mil. Ao todo foram cumpridos 20 mandados de prisão. Dezoito pessoas já foram presas, um menor apreendido e uma pessoa encontra-se foragido da justiça. Foram expedidos ainda 35 mandados de busca e apreensão. A operação se estenderá para mais nove estados brasileiros.
Atualizada às 11h21min
As investigações da Operação Call Center se iniciaram no Piauí após o registro de vítimas da ação dos criminosos no Estado. Já são 18 pessoas presas na ação e um adolescente foi apreendido, todos na cidade de Cascavel, no Paraná. Mas o que chama a atenção é que o líder do grupo criminoso já estava preso e atuava de dentro de um presídio na cidade de Cuiabá.
Segundo a polícia, a quadrilha atuava fazendo anúncios falsos em sites de venda de carro. As vítimas eram convencidas pelos criminosos a depositar um sinal de valor da compra do veículo e depois disso não recebia nem o produto nem conseguia mais manter contato com o suposto vendedor.
Iniciada às 08h05min
O Piauí é um dos três estados
brasileiros onde a Polícia Civil deflagrou uma mega operação para combater
crimes e golpes praticados através de plataformas digitais de compra e venda de
produtos e serviços. A ação, denominada de Call Center, visa o cumprimento de
20 mandados de prisão preventiva e de 35 mandados de busca e apreensão nas
cidades de Cascavel-PR, Toledo, PR, Cuiabá-MT e Várzea Grande-MT.
Até o momento, a Secretaria de Segurança não informou se estão sendo cumpridos mandados no Piauí nem que ações estão sendo desenvolvidas no Estado a respeito da operação. A ação aqui é coordenada pelo delegado Matheus Zanatta, que informou apenas que se trata de uma organização criminosa especializada em crimes de estelionato.
No Piauí, a Operação Call Center conta ainda com o apoio da Central de Inquéritos de Teresina, por meio do juiz Luiz de Moura Correa, bem como com a participação do Ministério Público Estadual, por meio do promotor José Eduardo Carvalho Araújo, da 53ª Promotoria de Justiça de Teresina.
A ação nacional é coordenada pela 15ª Subdivisão de Polícia de Cascavel, no Paraná, e do Setor de Estelionato da Polícia Civil do Mato Grosso.