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Polícia Civil prende bando suspeito de arrombar sítios na zona Rural

O grupo era formado por dois maiores de idade e cinco menores com idade entre 13 e 16 anos.

11/07/2018 17:35

Nesta terça-feira (10), a Polícia Civil deu cumprimento aos mandados de prisão preventiva contra dois jovens suspeitos de arrombarem sítios e residências localizadas na região do povoado Cajazeiras, zona Rural de Teresina. Além dos dois presos, cinco adolescentes com idades entre 13 e 16 anos também estariam envolvidos nas ações criminosas.

De acordo com o titular do 22º DP, o delegado Thales Gomes, o bando aproveitava a ausência dos proprietários para arrombar as residências e roubar dinheiro, objetos de valor e até mesmo animais. A estimativa é de que pelo menos 10 casas tenham sido alvos do bando. “Só nesse inquérito levantamos que de 5 a 10 residências foram arrombadas, mas esse número pode ser maior”, destaca.

Paulo Ricardo e Francisco Henrique foram presos sob suspeita de liderar o grupo. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O delegado esclarece que testemunhas teriam avistado os adolescentes saindo dos sítios levando sacolas e outros pertences. Um dos líderes do grupo, Paulo Ricardo dos Santos Sousa, de 19 anos, foi identificado por um familiar que teve a casa arrombada pelo jovem. “Ela desconfiou que o Paulo Ricardo estava roubando a casa. Então, avisou que ia sair e deixar um dinheiro guardado na gaveta. Quando ela retornou, a janela tinha sido arrombada e só a gaveta onde estava o dinheiro tinha sido quebrada”, relata o delegado.

Além de Paulo Ricardo, Francisco Henrique Cardoso dos Santos, de 19 anos, também foi preso por envolvimento nos furtos. A suspeita é de que os dois seriam os líderes do bando e responsáveis por cooptar os menores para invadir as residências. "Alguns dos menores eram irmão deles dois", conta o delegado Thales Gomes. Com os presos foram encontrados os objetos roubados das residências e de um comércio que também foi invadido pelo grupo. 

Os suspeitos deverão ser indiciados pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa com aumento de pena em função da participação de adolescentes. Já os cinco adolescentes foram liberados e tiveram os dados registrados na Delegacia de Segurança e Proteção ao Menor.

Por: Nathalia Amaral
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