Segundo o major Iran Soares, comandante da Companhia Independente de Policiamento de Trânsito (CIPTran), foi constatado que o soldado estava conduzindo o veículo sob o efeito de bebidas alcoólicas.
O veículo guiado pelo PM invadiu o espaço da pista reservado para pedestres e para ciclistas, atingindo as duas vítimas, que são pastores de igrejas evangélicas. Eles sofreram várias escoriações pelo corpo e foram levados para o Hospital de Urgência de Teresina Dr. Zenon Rocha (HUT), mas estavam conscientes e sem risco de morte.
O policial militar foi levado para o Presídio Militar, localizado ao lado do CFap (Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças), e foi indiciado por dois crimes previstos no Código de Trânsito Brasileiro - praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor (artigo 303) e conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão de influência de álcool ou de uma substância psicoativa que determine dependência.
O major Iran Soares ressaltou que os crimes são afiançáveis e o PM pode ganhar liberdade a qualquer momento.
Denúncia de truculência
Uma testemunha que estava no local do acidente denunciou que os policiais militares que atenderam a ocorrência tentaram proteger o colega de Esperantina, responsável pelo atropelamento. Eles não teriam feito o teste do bafômetro, mesmo após diversas pessoas terem solicitado que o procedimento fosse realizado ainda no local do acidente.
Ainda conforme a denúncia, um PM teria orientado o colega que estava conduzindo uma viatura a "passar por cima" dos populares que estavam ao redor da equipe pressionando para que o teste do bafômetro fosse feito.
Fonte: Da Redação