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Padrasto é acusado de matar enteado de 11 anos no Sul do Piauí

O homem também está sendo acusado de tentar matar a filha de apenas cinco meses de vida. Ele nega, alegando que o enteado estava possuído e que tentava segurá-lo.

13/10/2018 16:41

Um homem foi preso acusado de assassinar o enteado de apenas 11 anos de idade e de tentar matar a sua própria filha, uma bebê de 5 meses de vida. O caso ocorreu durante a madrugada deste sábado (13) em Brejo do Piauí, próximo a Canto do Buriti, cerca de 500 km de distância da Capital. O acusado foi identificado como Danilo Veras dos Santos. 

O delegado Yan Brayner, que atendeu o caso, contou ao Portal O Dia que ao chegar no local do crime encontrou a criança de 11 anos já morta deitada na cama. “Nós fomos notificados por volta de 8h da manhã. Ao chegar, já nos deparamos com o corpo do garoto, a mãe não estava na casa pois tinha levado a bebê até o hospital”, explica. 

Segundo o delegado, a avó das crianças relatou que a mãe entrou em contato e revelou que o padrasto seria autor do crime. “Não conseguimos falar com a mãe, que é a principal testemunha. Mas a avó falou conosco por telefone e informou que a filha diz que foi Danilo quem matou o garoto”, conta. 

Após a afirmação, a polícia conseguiu capturar o padrasto e decretou prisão em flagrante. “Nós já colhemos o depoimento do acusado. Ele alega que não fez nada, que apenas estava tentando segurar a vítima pois ela estava tento um ataque. Ele diz que o menino estava possuído por um espirito e teria jogado o bebê contra o chão. Ele conta que estava apenas contendo a criança”, detalha o delegado. 

A bebê de cinco meses foi socorrida pela mãe e levada até o Hospital de Canto do Buriti. Depois, ela foi transferida para o Hospital Regional de Floriano por conta da gravidade do caso. De acordo com o delegado, testemunhas contaram que a recém-nascida estava vomitando sangue por conta do impacto e da força com que foi jogada no chão. O delegado conta ainda que há suspeitas de que ela esteja com fraturaras na coluna e com traumatismo craniano. “Essas informações foram passadas pelas testemunhas, mas a Polícia Civil ainda vai colher o depoimento da mãe e fazer exames de corpo e delito no bebê”, esclarece o delegado. 

Edição: Viviane Menegazzo
Por: Lucas Albano
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