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Op. Escamoteamento: polícia cumpre seis mandados de prisão em Cocal

Ação é desdobramento da operação iniciada em abril deste ano que desarticulou quadrilha acusada de movimentar R$ 200 milhões em lavagem de dinheiro.

24/10/2017 08:04

A Polícia Civil, por meio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), cumpre seis mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva nesta terça-feira (24), na cidade de Cocal, a 290 quilômetros de Teresina. A ação é um desdobramento da Operação Escamoteamento, deflagrada em abril deste ano, para desarticular uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro que atuava no Piauí e no Ceará.


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A ação conta com a participação de 40 pessoas, entre auditores da Controladoria Geral da União, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF-PI), Polícia Militar, Tribunal de Contas da União e com o Tribunal de Contas do Estado do Piauí.

A operação teve como base a fiscalização da CGU, que apurou a existência de empresas fantasmas, contratadas de forma fraudulenta entre 2013 e 2015 em Cocal. Os desvios que incidem sobre os recursos federais, estaduais e municipais, tinha envolvimento articulado de servidores da Prefeitura e de representantes das empresas de fachada. As investigações da CGU apontaram ainda a atuação da quadrilha em Campo Maior, Tianguá e cidades do Maranhão. O prejuízo estimado é de cerca de R$ 18 milhões.

São alvos desta segunda fase da Operação Escamoteamento ex-membros da Comissão Permanente de Licitação de Cocal, incluindo o atual secretário de Saúde do Município.

Entenda

No dia 07 de abril a Polícia deflagrou a Operação Escamoteamento, na região norte do Piauí e em outros estados. O objetivo era prender empresários no Ceará acusados de fraudar contratos em prefeituras do Piauí, do Maranhão e do próprio Ceará. Ao todo, 62 empresas foram investigadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal e outras instituições.

Segundo o Gaeco, núcleo empresarial era acusado de fazer contratos para realização de serviços e obras, bem como realizar o aluguel de veículos em valores exorbitantes e sem a entrega do serviço.

Aguarde mais informações

Por: Maria Clara Estrêla
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