Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Mulher é assassinada pelo companheiro em Caldeirão Grande

Este é o segundo caso de feminicídio registrado no Piauí em apenas dois dias. Vítima foi encaminhada para o Hospital de Fronteiras, mas não resistiu aos ferimentos.

20/06/2017 17:25

Mais uma mulher foi assassinada pelo companheiro no Piauí. Desta vez o crime aconteceu no começo da tarde desta terça-feira (20), na cidade de Caldeirão Grande, a 434 quilômetros de Teresina. A vítima foi identificada como sendo Francisca Sousa, morta a facadas por um homem conhecido como “Kinino”, com quem vivia em união estável. A polícia não informou qual teria sido a motivação do assassinato.

O crime aconteceu dentro da residência do casal e populares relataram que a mulher foi encontrada ensanguentada quando tentava fugir do local. Francisca estava caída no chão e foi levada por populares até o Hospital Regional de Fronteiras, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu pouco depois de dar entrada.

O PortalODia.com conversou com um morador da cidade de Caldeirão Grande. José Charles contou que a cidade foi tomada por um clima de insegurança. “A gente fica com medo, porque um crime como esse choca. A mulher estava toda machucada, tão ferida que não aguentou e a gente sabe que a pessoa que fez aquilo está solta por aí. Então a cidade fica naquela tensão”, relata José Charles.

Com relação ao suspeito do crime, a Polícia Militar, juntamente com a Polícia Civil, está em diligências à sua procura, mas até o momento não se tem informações de onde Kinino possa estar. Populares disseram que o viram deixando a cidade em uma motocicleta pouco antes de encontrarem Francisca.

A Delegacia Regional de Simões vai cuidar da investigação

Segundo feminicídio

O assassinato de Francisca Sousa é o segundo caso de feminicídio registrado no Piauí só nestes dois dias. Na madrugada de ontem (19), Iarla Lima Barbosa foi assassinada pelo namorado, o tenente do Exército José Ricardo da Silva Neto. O Ministério Público se manifestou sobre o caso e o classificou como “crime de motivação machista”.

Por: Maria Clara Estrêla
Mais sobre: