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Motorista de aplicativo é feito refém e obrigado a participar de assaltos em Teresina

O homem conseguiu fugir e pediu ajuda a uma guarnição da Companhia de Policiamento de Trânsito (CIPTran)

05/10/2021 12:43

Um motorista de aplicativo identificado como Luís Sérgio foi feito refém na tarde dessa segunda-feira (04) e obrigado a dirigir para um grupo criminoso que realizava assaltos em Teresina. Após várias horas rendido dentro do próprio carro, o homem conseguiu fugir e pediu ajuda a uma guarnição da Companhia de Policiamento de Trânsito (CIPTran). Duas mulheres foram presas e um terceiro envolvido fugiu. 

Em entrevista a O Dia Tv, a vítima relatou que atendeu a uma corrida com destino a Vila Dilma Rousseff, no bairro Santa Maria da Codipi. Os criminosos, duas mulheres e um homem que trafegaram no banco traseiro do veículo, renderam o motorista com um facão e pediram dinheiro e objetos. Logo depois, o homem que é professor da rede municipal de ensino foi obrigado a seguir para a zona Sul da Capital. 

“Tentei acalmar eles, disse que tudo que eles quisessem eu faria. Na beira do rio eles compraram maconha e me mandaram ir para a zona Sul. No Lourival Parente mandaram eu passar próximo a uma mulher que ia de moto com uma bolsa. Eles tentaram pegar a bolsa, mas a alça quebrou e me forçaram a acelerar. No Saci, eles foram assaltar um rapaz e viram a polícia. Quando eles tentaram voltar para o carro eu saquei fora e entrei no carro da polícia”, afirmou Luís Sérgio. 

Luís Sérgio, motorista de aplicativo - Foto: Jailson Soares / O Dia 

Uma guarnição trafegava nas proximidades de um supermercado no bairro Saci quando foi abordado pelo motorista. “Fomos atender uma ocorrência de trânsito e nos deparamos com um motorista de aplicativo que estava nervoso e pediu ajuda a viatura. Elas saíram correndo, fizemos a perseguição e conseguimos detê-las”, revelou o cabo Ferreira, da CIPTran.

Foto: Jailson Soares / O Dia

Foto: Jailson Soares / O Dia

O terceiro suspeito do crime conseguiu fugir com uma das armas brancas utilizadas no crime. “O outro envolvido conseguiu fugir com um facão maior. Elas botaram toda a culpa no cara, mas elas estavam com a arma e escorando a vítima”, disse cabo Ferreira. 

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