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Supermaconha era vendida por até R$ 50,00 o grama

Efeito chega a ser 100 vezes maior que a droga comum.

14/03/2014 17:36

O plantio de maconha encontrado hoje, em uma casa no bairro Mocambinho, na zona Norte de Teresina, não era a droga que a polícia já está acostumada a apreender. Trata-se de uma espécie diferenciada, conhecida como supermaconha, ou Skank. O efeito chega a ser 100 vezes maior que a droga comum.

Foto: Divulgação/Facebook


Fotos: Jailson Soares/ODIA


O professor de inglês, Moisés Barros da Silva, 27 anos, foi autuado em flagrante na modalidade plantio. Ele é guitarrista da banda Regaplanta Roots.

Segundo o delegado da Delegacia de Entorpecentes, Willame Moraes, a droga era semeada, cultivada e colhida na própria residência. �€œEle ainda alegou que era para consumo, mas nós já sabemos que ele vendia�€, disse o delegado, acrescentando que a Delegacia de Entorpecentes está elaborando um plano de ações para combater o tráfico de drogas que são mais consumidas no Sul e Sudeste do país, para que elas não se disseminem ao Piauí.

Willame explica que, enquanto o grama da maconha comum é comercializado no valor de R$ 3,00 a R$ 5,00, a Skank custa em torno de R$ 50,00. O plantio exige cuidados especiais e uma estrutura com estufas, que existia na casa onde a droga foi apreendida. �€œNós sabíamos que a supermaconha era vendida em Teresina, mas não tínhamos conhecimento de que fosse produzida aqui, pois exige muito conhecimento para plantá-la�€, afirma Willame.

O delegado informou ainda que o professor e guitarrista mora há quatro anos no mesmo local e era sempre muito reservado. �€œEle não costumava falar com os vizinhos�€, disse Willame, acrescentando que o irmão de Moisés, que também foi encaminhado para a delegacia, deve apenas prestar depoimento, pois não ficou comprovado o seu envolvimento.


Delegado Williame Moraes

A polícia acredita que a droga era comercializada há pelo menos quatro meses, na zona Leste, área nobre da cidade. �€œ�‰ uma droga cara e consumida pela classe alta�€, ressalta o delegado.

Por: Izabella Pimentel (do local), Nayara Felizardo (redação)
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