O laudo do Instituto Médico Legal (IML) enviado para a Delegacia de Homicídios, descartou a hipótese de que o tiro que matou a professora Ana Valéria Rocha da Silva (foto ao lado) tenha partido da arma do policia militar presente na cena do crime. De acordo com o delegado Humberto Mácola, que preside as investigações, o projétil retirado do corpo da professora é um calibre 38 e não a munição ponto 40 usada nas armas da Polícia Militar.
“O policial atirou contra o acusado. Eles trocaram tiros e o acusado saiu disparando a esmo e uma das balas acabou atingindo a vítima de forma fatal”, relata o delegado. O policial se apresentou na Corregedoria da PM na manhã de hoje (18) onde entregou sua arma para ser periciada. Segundo o subcomandante da Corporação, coronel Lindomar Castilho, esse é o procedimento padrão neste tipo de situação.
“O PM estava na hora, atuou como testemunha, então é normal que a arma seja recolhida para perícia. Isso é pedido automaticamente pela equipe que investiga o crime”, diz o subcomandante. Com relação a ele, a PM informou que ele estava na farmácia como cliente e não fazendo a segurança do local. Ele teria percebido as intenções do acusado quando o viu com a arma por baixo da roupa e efetuou.
A Delegacia de Homicídios ainda está checando a informação de que, Rafael, preso durante a manhã estaria na companhia de um comparsa que teria lhe dado fuga em uma motocicleta do lado de fora da farmácia. Para o delegado Humberto, ainda não há evidências de que ele tenha agido acompanhado, já que não mencionou o nome de ninguém nos depoimentos. A Delegacia ainda pretende ouvir o PM que presenciou tudo.