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Justiça nega pedido de prisão a PM acusado de matar radiologista

A juíza aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público, mas negou o pedido de prisão

08/01/2020 14:35

O policial militar Max Kellysson Marques Marreiros, acusado do assassinato do técnico em radiologia Rudson Vieira Batista Da Silva, em um bar localizado no bairro Buenos Aires, na zona Norte de Teresina, deve seguir em liberdade.  A decisão é da juíza 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina Maria Zilnar Coutinho Leal.

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Nessa terça-feira (7), a juíza aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público, mas negou o pedido de prisão de prisão preventiva. Para requerer a prisão do acusado, o MP alegou que a garantia da ordem pública, a periculosidade do PM e ainda a grande repercussão social do caso.

A juiz Maria Zilmar, contudo, afirmou que a prisão não pode ser autorizada “em mera suposição de que o acusado representa perigo à ordem pública e menos ainda, pela repercussão social do caso, repercussão esta, que sequer restou evidenciada nos autos”, entendeu. A magistrada escreveu ainda que o Ministério Público não apresentou argumentos concretos para justificar o perigo que  a liberdade do acusado representa para a sociedade.

Foto: Reprodução Facebook

Essa é a terceira decisão favorável ao policial militar. Ele foi preso em flagrante no dia 1º de dezembro de 2019, porém, ganhou liberdade no dia seguinte na audiência de custódia. No dia 10 de dezembro, o juiz da Central De Inquéritos da Comarca de Teresina, Jorge Cley Martins Vieira, também negou o pedido de prisão.

Max Kellysson e Rudson Vieira se encontravam em um bar localizado na Avenida Duque de Caxias, no dia 1º  de dezembro de 2019, no momento que iniciaram uma discussão. O PM sacou uma pistola .40 e atingiu a cabeça da vítima. 

Por: Otávio Neto
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