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Irmão de diretora da Penitenciária Feminina é assassinado a facadas

Homem foi morto com três perfurações, em um bar nas proximidades do Albertão; Diretora descarta que morte tenha relação com seu trabalho.

01/07/2017 17:58

Atualizada às 19:16

A diretora da Penitenciária Feminina, Maria do Socorro Goudinho, declarou ao Portal O Dia que não faz nenhuma associação entre seu trabalho com a morte de seu irmão. A diretora classifica o que aconteceu como "uma infelicidade".

"Sou especializada em Direitos Humanos e socióloga, meu trabalho é pautado no respeito à dignidade humana, e não tenho motivos para sofrer retaliações", disse Maria do Socorro. Ela afirma que a hipótese de que a morte de João Filho Goudinho seria uma retaliação jamais foi cogitada. "Nossa família está enlutada, mas não alimentamos nenhuma revolta, desejo de vingança ou medo de retaliação alguma".


O irmão da diretora da Penitenciária Feminina foi assassinado em um bar na região da Vila Jerusalém, zona Sul de Teresina. A vítima, João Filho Goudinho, de 40 anos, sofreu perfurações de faca e veio a óbito no local.

A informação foi confirmada pelo diretor do Sindicado dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), Jefferson Dias. Segundo ele, o crime aconteceu ontem, quando a vítima estava em um bar, nas proximidades do estádio Albertão. “Ele estava bebendo com um pessoal, parece que houve uma discussão e um cara matou ele”, relata o sindicalista. O homem sofreu três perfurações, e morreu no local.

João Filho Goudinho era irmão Agente Penitenciário e Gerente da Penitenciária  Feminina de Teresina  Maria do Socorro Goudinho. Ainda segundo Jefferson, a possibilidade deste assassinato se tratar de uma retaliação contra o trabalho da diretora não foi descartada. "Estamos investigando essa possibilidade [de crime de retaliação], mas não é nada concreto", disse Jefferson.

“Os diretores, às vezes, tomam medidas de disciplina e os presos não gostam, e ameaçam”, comentou Jefferson. Segundo ele, os agentes penitenciários e a Secretaria de Justiça está auxiliando nas investigações, por meio do setor de inteligência, mas até o momento ninguém foi preso. 

Edição: Nayara Felizardo
Por: Andrê Nascimento
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