Um homem considerado o maior receptador de veículos roubado no Piauí e Maranhão foi preso na noite desta terça-feira (12) em um dos shoppings de Teresina. Pedro Rafael Ribeiro, de 30 anos, estava sendo monitorado pela polícia por ter participações em outros crimes. Ontem, ele foi detido durante uma ação conjunta da Polinter e PRF.

O receptador foi flagrado com um veículo modelo Cruze branco usando as placas OXS-7904, do Maranhão. A identificação do veículo era clonada de um outro carro com as mesmas características. De acordo com a PRF, essa prática de clonagem de placas ou outros sinais identificadores é comumente usada pelos criminosos com o intuito de dar aparência de legalidade ao veículo roubado.

Após vistorias no veículo, os policiais constataram que o automóvel no qual o acusado andava tinha sido roubado em novembro de 2015 no bairro Jockey Clube, em Teresina. Pedro Rafael Ribeiro já tem passagens pela polícia. Em 2015, ele foi preso em Codó, no Maranhão, com um Honda Civic roubado na Capital piauiense. Segundo a assessoria da PRF, na ocasião, foi verificado que ele tinha participação na compra e venda de outros veículos clonados na região.

Sobre a abordagem, o Inspetor Fabrício Loiola, da assessoria da PRF, informou que o acusado reagiu de forma tranquila à prisão. “O crime é confirmado após as consultas, não tem muito o que negar. É dada voz de prisão e feita a condução”, finalizou.

Alerta

A PRF e Polinter alertam para os cuidados que as pessoas devem ter ao comprar um veículo seminovo:

1 – verificar a procedência, se de estabelecimento comercial tradicional ou de boa reputação comercial;

2 – pedir para conferir o CRLV original, pois este documento apresenta os dados do veículo e possui diversos dispositivos contra fraude;

3 – caso seja compra de terceiros, que procure se informar sobre a pessoa;

4 – não se deixar enganar pelo preço muito abaixo de mercado, pois pode ser veículo objeto de roubo ou furto;

5 – quando necessário, levar o veículo a uma oficina mecânica de sua confiança;

6 – acessar os sites dos órgãos de trânsito para consultar registros de débitos, ocorrências e conferir os dados apresentados no documento;

7 – providenciar logo a transferência de propriedade do veículo;

8 – em caso de suspeita, procurar alguma autoridade local para que sejam conferidos os sinais identificadores dos veículos.

Edição: Nayara Felizardo
Por: Ithyara Borges, com informações da PRF