Atualizada às 17h56min
Segundo a Secretaria de Justiça do Estado (Sejus), na vistoria foram encontrados vários objetos irregulares como celulares, barras de ferro, objetos de perfuração, usados para cavar buracos nas celas, e uma quantidade de droga. A Sejus informou que a direção da Casa de Custódia está ainda contabilizando o material apreendido e que o relatório será encaminhado para o secretário Daniel Oliveira.
Matéria iniciada às 14h54min
Pelo menos 60 homens da Força Nacional realizaram uma vistoria na Casa de Custódia e na Penitenciária Irmão Guido na manhã de hoje (08) à procura de objetos que pudessem ser usados como armas pelos detentos e avaliando a estrutura física dos presídios para evitar novas fugas. Durante os próximos 20 dias, a Força Nacional estará à disposição da Secretaria de Justiça para atuar na segurança interna e externa das unidades prisionais da Capital.
De acordo com o coronel Pitombeira, um dos coordenadores da ação, a permanência da Força Nacional nos presídios trará mais segurança para os presos e para os próprios agentes que já atuam diariamente fazendo revistas, conduções e controle das visitas.
“Em dezembro, a governadora em exercício, Margarete Coelho, pediu ao Ministério da Justiça que autorizasse o emprego da Força Nacional nas penitenciárias de Teresina por conta do fim de ano conturbado que tivemos nelas com rebeliões e fugas. O Ministério autorizou e a Secretaria de Segurança, junto com a polícia, tem avaliado positivamente a atuação da tropa nesse sentido”, diz o coronel Pitombeira.
Dentro os trabalhos da Força Nacional dentro das unidades prisionais estão o auxílio na contagem dos presos, vistorias à procura de armas e objetos que facilitem fugas, revista de visitantes e vigia dos detentos. Estas funções estão sendo feitas em conjunto com os agentes penitenciários.
Além da Força Nacional, também atuam na Custódia e na Irmão Guido tropas do RONE e BOPE. Esses batalhões geralmente eram acionados em casos especiais como rebeliões e tentativas de fuga. “Estamos em estado de alerta constante e temos que usar de tudo que dispomos para manter a ordem novamente”, finaliza o coronel Pitombeira.
Por: Maria Clara Estrêla