A Polícia Rodoviária Federal (PRF-PI) apreendeu no começo da noite desta quinta-feira (16) 151 Kg de maconha escondidos dentro do compartimento de bateria de um ônibus de turismo fretado na BR-230, Posto de Fiscalização de Floriano. A droga estava dividida em seis caixas e vinha de São Paulo para ser distribuída aqui em Teresina.

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A apreensão se deu durante fiscalização de rotina. Os policiais pediram para que o motorista do ônibus abrisse os compartimentos de bagageiro, mas o compartimento de bateria continuou fechado. “Nós pedimos que ele abrisse também e percebemos um cero nervosismo por parte dele. De cara, vimos que tinha algo errado ali e quando ele abriu, sentimos logo o forte odor da maconha. Abrimos essas caixas, seis ao todo, e encontramos a droga embalada e pronta para ser distribuída na capital”, explica o inspetor da PRF, Danilo Teive.

O entorpecente, segundo a PRF, pertencia ao proprietário do ônibus de turismo, que estava no veículo no momento da abordagem. Ele e seu filho menor de idade, que também tinha conhecimento de que havia droga no compartimento de bateria, foram conduzidos para a Delegacia Regional de Floriano junto com o motorista do veículo.

^{Droga estava escondida no compartimento de bateria de um ônibus de turismo - Foto: Divulgação/PRF-PI}

Os três serão autuados por tráfico de entorpecentes.

Covid-19 dificulta fiscalizações

A situação de pandemia por conta do novo coronavírus tem complicado um pouco a vida de policiais que trabalham de forma ostensiva. É que a necessidade de se manter o distanciamento social e evitar o contato com outras pessoas torna mais dificultosa a realização de abordagens e a fiscalização.

Por exemplo, no caso dos 151 Kg de maconha apreendidos em Floriano, a droga já havia passado por outros estados vindo de São Paulo até entrar no Piauí, mas em nenhuma abordagem, o entorpecente foi encontrado. De acordo com o inspetor Danilo Teive, não é que hajam falhas na fiscalização, e sim que criminosos, sobretudo aqueles que atuam no tráfico de drogas, se aproveitam das restrições impostas pela pandemia para conseguir burlar as barreiras.

“A gente não pode se aproximar muito, tem que manter um protocolo de distanciamento, então isso demanda mais atenção e cuidado na hora de uma abordagem numa fiscalização de rotina. E ainda há essas pessoas se aproveitam disso para fazer esse transporte de drogas e outros materiais ilícitos pelas estradas, entre as regiões”, finaliza o inspetor.

Por: Maria Clara Estrêla