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A Universidade Estadual do Piauí enviou uma nota lamentando o assalto com estudantes e professores ocorridos nesta quarta-feira (21). Segundo o texto, a instituição afirma que está " executando as medidas de segurança propostas dentro do plano de ações como o reforço no aumento de seguranças armados, que estão mais próximos dos corredores das salas, e a solicitação de contratação de mais seguranças ao poder público", relata nota.
A administração da Uespi ainda relatou que a segurança em torno do Campus também debe ser reforçada e que, nos próximos dias, estará realizando um seminário sobre segurança na universidade com o objetivo de dialogar com os estudantes e discutir ações com os órgãos do poder público.
Atualizada às 09:54
Alunos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) viveram momentos de terror na noite desta quarta-feira (21). Uma tentativa de assalto acabou em tiros no Campus Torquato Neto, no Pirajá, zona Norte de Teresina. Este é o quarto assalto só neste mês de outubro.
Um homem tentou assaltar um grupo de alunos do curso de Administração quando um deles, um suposto policial militar, reagiu a ação e disparou contra o acusado. Na fuga, o homem deixou cair uma arma de brinquedo. Cida Cardoso, aluna de Jornalismo, presenciou os disparos.
"Saí da prova com uma amiga e fomos para a parada, que fica na rua João Cabral, e enquanto esperávamos o ônibus ouvimos uma pessoa gritando 'pega ladrão' e um homem passou correndo. O que de fato assustou a gente que estava na parada foram os tiros. Eu estava sentada e o rapaz que estava perseguindo ele atirou, na minha frente", relatou a universitária.
Com os tiros, os alunos se assustaram e os vigilantes saíram em busca do acusado. Ninguém ficou ferido. "Eles entraram correndo numa rua que passa na lateral da universidade e mais dois tiros foram disparados. Um dos que correu atrás voltou e disse q só não atiraram mais porque tinha muita gente na rua", completou Cida Cardoso.
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Vigilantes conseguiram capturar o homem e o seguraram até a chegada da viatura da Polícia Militar. Com a foto do acusado divulgada nas redes sociais, vários alunos o reconheceram e acreditam que o preso seja o mesmo homem acusado de praticar outros assaltos na instituição.
De acordo com o Major Jonh, comandante do 1º BPM, foram apreendidos vários celulares com o acusado, material supostamente roubado na instituição. Sete alunos foram à Central de Flagrantes registrar o Boletim de Ocorrência.
O professor da Universidade, Daniel Solon, divulgou nas redes sociais que os docentes aprovaram, durante assembleia geral, uma paralisação contra o aumento da insegurança nos campi e contra cortes no orçamento do Governo. "Será dia 12 de novembro. Mas a situação é tão crítica que a paralisação pode ser antecipada", disse na publicação.
Foto: Reprodução/Facebook