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Seis homens foram autuados por homicídio qualificado pelo assassinato de Djavan Fernandes Cabral. Guilherme Pereira de Sousa, Francisco da Costa Ferreira de Sousa, Josivaldo Ferreira da Silva Rios, Manoel Belisário dos Santos Neto, Matheus Silva Moraes e Moisés Pereira Santos eram companheiros de cela da vítima.
Fotos: Divulgação/SSP
Foram encontrados cinco objetos pretensamente usados no cometimento do crime. Dois dos autuados apresentavam arranhões, denotando luta corporal com a vítima, que teria sido morta no banheiro da cela.
Atualizada às 14h30
O preso Djavan Fernandes Cabral, natural de Esperantina, foi morto por seus companheiros de cela, no pavilhão H da Casa de Custódia Ribamar Leite. Informações preliminares indicam que o detento foi morto ainda na noite de ontem e teve seu corpo jogado no pátio da Casa de Custódia por volta das 9 horas desta quinta-feira (23), durante o banho de sol.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi), Vilobaldo Carvalho, o detento morto dividia a cela com outros cinco homens. “A capacidade era para quatro presos, mas havia seis detentos na cela. Esse problema de superlotação existe em todas as unidades penitenciárias do Estado. Agora, os cinco presos serão encaminhados para a Central de Flagrantes, onde vão ser submetidos a um interrogatório”, conta.
Djavan havia sido preso em Esperantina por desobediência à Lei Maria da Penha e foi transferido para a capital na semana passada. “Ele veio para a Casa de Custódia porque foi inserido no monitoramento eletrônico, mas em breve voltaria para o interior”, afirma Vilobaldo.
O corpo do preso foi encontrado por agentes penitenciários e estava com várias perfurações. Os detentos usaram o ferro da estrutura da própria Casa de Custódia para cometer o assassinato. O motivo da discussão dos presos, no entanto, ainda não foi descoberto.
Na manhã de ontem (22), outros dois detentos foram mortos durante uma rebelião na Penitenciária Regional Luiz Gonzaga Rebelo, em Esperantina. Luiz Marcos da Costa, vulgo Pimentinha, natural de Esperantina, e Francisco das Chagas Costa, conhecido como Boné Carrapicho, natural de Piripiri, tiveram os corpos queimados durante a confusão. Até o momento, ninguém foi responsabilizado pelas mortes.