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Colônia Major César passará por vistoria da Sejus para avaliar danos

Durante todo o dia, serão feitas revistas nos alojamentos e dependências administrativas. Secretaria ainda não concluiu contagem de presos foragidos.

03/07/2019 07:49

Após conseguir controlar a situação na Colônia Agrícola Major César de Oliveira, a Secretaria de Justiça do Estado (Sejus) fará uma série de vistorias nas instalações da unidade prisional e revistará todos os presos, alojamentos e dependências administrativas. Na tarde de ontem (02), a Major César foi cenário de um motim que resultou na fuga de vários detentos. Uma viatura foi incendiada e uma central de monitoramento foi completamente destruída.

A Sejus ainda está procedendo com a recontagem dos presos para poder dizer quantos fugiram durante o motim. O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi) estima que pelo menos 200 internos conseguiram escapar. Importante lembrar que a Colônia Agrícola Major César é uma unidade de regime semiaberto que não funciona como um presídio comum. Lá, os detentos ficam em alojamentos, e não em celas, e passam o dia trabalhando no plantio dentro das dependências da unidade, retornando para o encarceramento no período da noite.


Foto: Arquivo O Dia

De acordo com a Diretoria de Inteligência da Sejus, não houve danos à estrutura do presídio como um todo. Apenas um alojamento, uma central de monitoramento alguns equipamentos utilizados pelos agentes foram depredados. “O motim não se estendeu ao presídio inteiro, não foram todos os detentos que se rebelaram, mas só uma parte deles. Já colocamos esses presos rebeldes em um local seguro, com vigilância reforçada e agora vamos fazer as vistorias, apurar esses danos ao patrimônio e garantir que os responsáveis por isso respondam pelo que fizeram”, afirma o diretor de Inteligência da Sejus, delegado Charles Pessoa.

Durante o dia de hoje, todas as visitas estão suspensas na Major César.

Por: Maria Clara Estrêla
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