Bandidos armados
tentaram roubar um caixa eletrônico 24 horas dentro de um comércio no bairro Vamos
Ver o Sol, na zona Sul de Teresina. O grupo utilizou correntes amaradas a um
caminhão para abrir a grande de proteção do estabelecimento e ter acesso ao seu
interior, mas a ação acabou sendo frustrada pela polícia, que chegou no
momento.
Policiais da Companhia de Policiamento do Promorar estiveram no local para isolar a área e deram mais detalhes da ocorrência. “Eram seis homens. Eles estavam em um caminhão e prenderam uma corrente no para-choque do veículo e na grade do comércio. Ao sinal, um deles acelerou e com a força, a grade foi arrancada, fazendo um estrondo. No começo a população achou que fosse explosão, mas era só a grade sendo arrancada mesmo”, disse o capitão Silas.
Ainda de acordo com o comandante da Cia do Promorar, dentro do comércio, os criminosos tentaram violar o caixa, mas por conta da pressa em deixar o local e da iminência da chegada da polícia, eles decidiram levar o terminal consigo. A ação foi interrompida quando eles perceberam a aproximação da viatura.
O caixa permaneceu intacto e a PM ainda não conseguiu contatar o dono do estabelecimento comercial. A polícia acredita que por já ser a terceira semana do mês, o caixa eletrônico não estivesse totalmente abastecido. Os bandidos não mexeram em mais nada no comércio, além do terminal 24 horas.
“Esses caixas 24 horas têm um sistema de proteção anti-roubo que danifica as cédulas em caso de tentativa de abertura forçada ou de forte impacto. Talvez por isso eles tenham demorado para abri-lo, para não perder o dinheiro e talvez por isso tenham decidido que subtrair o terminal inteiro seria a melhor opção, mas a polícia conseguiu chegar a tempo e impedir a ação”, pontuou o comando da Cia do Promorar.
Até o momento a polícia não tem informações sobre as identidades dos suspeitos nem sobre para onde eles teriam fugido. Como era madrugada, o crime não teve testemunhas oculares. A Polícia Civil já foi acionada e vai assumir as investigações a partir de agora.
Por: Maria Clara Estrêla