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Assassinato é comemorado com fogos de artifícios no Promorar

Apesar da ligação com a briga de gangues, vítima não estaria marcada para morrer

11/11/2013 07:32

O assassinato de Leandro da Silva Rodrigues de Araújo, ontem (10), no bairro Promorar, zona Sul de Teresina, foi comemorado com fogos de artifícios. O homicídio aconteceu na igreja de Santa Luzia [foto ao lado], quando, segundo populares, Leandro estaria participando da reunião de batizado de um dos seus filhos. Leandro foi morto com três tiros, de pistola calibre 380, na cabeça. No momento da ocorrência, outra pessoa, identificado apenas como Nelson, foi atingida com um tiro na perna por uma bala perdida.

Além disso, informações exclusivas obtidas pela reportagem de O Dia, no Instituto de Medicina Legal (IML), relataram que Leandro participava da gangue do Nego Wilson, que se encontra atualmente preso e controla o tráfico de drogas na região do Parque São José e Vila do Afegão.

O informante, que não quis se identificar, disse que escutou a seguinte frase de uma das pessoas que foram identificar o corpo de Leandro, no IML: �€œ(Es)tava tudo quieto, mas agora vamos começar�€.

Tudo indica que o assassinato foi realizado por um dos membros da gangue rival, de Márcio Pop, assassinado em agosto deste ano.

No mês passado, nos dias 16 e 21 de outubro, o Portal O Dia denunciou que existe uma lista com nomes de diversas pessoas marcadas para morrer, na região do grande Promorar, sendo divulgada pelo facebook; além das constantes ameaças através dessa rede social.

O nome de Leandro não estava incluso na relação. Das 12 pessoas ameaçadas na lista, oito já haviam sido assassinadas por integrantes da gangue de Márcio Pop. Dos quatro que faltam, três são parentes do Nego Wilson e uma adolescente.

Na época, o chefe de investigação do 4º DP, Hilton Barbosa, comentou que o assassinato de Márcio Pop impulsionou o aumento da criminalidade na zonm Sul de Teresina.

�€œEssas duas gangues [de Márcio Pop e de Nego Wilson] já vinha brigando faz tempo, mas desde que o Márcio foi morto, a disputa virou uma verdadeira guerra (...). E enquanto tiver gente faltando para eles �€˜eliminarem�€™ a tendência é não parar�€ havia declarado o investigador. Leandro, que tinha 29 anos, possuíam diversas passagens por delegacias, tanto por porte ilegal de armas, como por roubos e tráficos de drogas.


Foto: Divulgação 

Por: PortalODIA.com
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