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Analista jurídico do TJ é assassinado ao reagir a assalto na zona Sudeste

Ele estava em um bar acompanhado de amigos quando foi surpreendido pelos suspeitos. Um foi preso e o veículo roubado foi recuperado.

29/08/2019 07:33

Um analista judiciário do Tribunal de Justiça do Piauí, identificado como Francisco das Chagas Campelo e Silva, 54 anos, foi assassinado a tiros após reagir a um assalto. O crime aconteceu por volta das 20 horas desta quarta-feira (28), em um bar no conjunto Tancredo Neves, zona Sudeste de Teresina.

Segundo a polícia, Francisco estava acompanhado de amigos, quando dois homens se aproximaram e anunciaram o assalto. “Ao que consta, os demais ocupantes da mesa não esboçaram nenhuma reação, mas o Francisco reagiu e tentou investir contra um dos suspeitos, que atirou. Eles fugiram logo em seguida, levando o carro da vítima”, relata o subtenente Fernandes, do 8º BPM.

O veículo em questão era uma picape Hillux de cor prata e foi localizado por volta das 22 horas, abandonado próximo à ponte do bairro Parque Rodoviário. Recuperado, o carro foi encaminhado para a perícia e depois para a sede da Polinter. Um dos suspeitos de terem participado do crime também foi preso, mas cerca de três horas depois. Ele foi identificado como sendo Vinícius Alves da Silva e foi localizado em um matagal que fica entre os bairros Hugo Prado, Morada Nova e Santa Rita.


Vinícius Alves da Silva teria foi preso horas depois de ter roubado um carro de Francisco das Chagas e ter atirado e matado o analista do TJ - Foto: Divulgação/Polícia Militar

Com Vinícius, a polícia apreendeu um revólver calibre 32 municiado e com uma bala deflagrada. O projétil e a arma também passarão por perícia. Levado para a Central de Flagrantes, o suspeito teria confessado o crime, segundo a polícia. Ele deverá responder por latrocínio (roubo seguido de morte). Os militares seguiram em diligências durante a madrugada para tentar localizar o comparsa de Vinícius, mas nenhuma prisão além da dele foi efetuada.

O corpo de Francisco das Chagas foi levado pelo IML e o velório acontece hoje. O caso seguirá sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Por: Maria Clara Estrêla
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