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Adolescente mata adulto com pedradas e afogamento em Parnaíba

Corpo foi encontrado por crianças na manhã de domingo (16), na Lagoa do Bebedouro; Adolescente argumenta que lutou para se defender.

17/07/2017 09:35

Um adolescente foi apreendido na madrugada de hoje (17) suspeito de matar um homem adulto a pedradas e afogamento, após os dois lutarem. O corpo da vítima foi encontrado na manhã de ontem (16), com graves lesões no rosto, que impossibilitaram sua identificação.

O titular da Delegacia de Homicídios de Parnaíba, delegado Eduardo Aquino, disse que o jovem confessou o o ato infracional. “Ele disse que o homem foi cobrar uma dívida pela venda de um pássaro. Ele não teria dinheiro para pagar, e eles entraram em luta corporal”, disse o delegado.

O local onde a briga aconteceu é uma região de mangue, com água na altura dos joelhos. A vítima teria uma faca, com a qual desferiu golpes no adolescente. “Ele apresenta um corte grande na região da costela e marcas de unhas no pescoço. São ferimentos que batem com a versão da luta corporal”, disse o delegado. 

Ao fim, o menor matou o adulto com golpes de pedra na cabeça, e com afogamento. “O que chama a atenção é que o adolescente é de uma constituição física bem menor do que o que foi morto”, comenta o delegado Eduardo.

O corpo foi encontrado por volta das 10h de domingo, por um grupo de crianças que brincava às margens da Lagoa do Bebedouro. A vítima, que ainda está sendo identificada pelos médicos do IML, teve o rosto bastante machucado pelas pedradas. A Polícia Militar foi chamada no local e isolou a área para as equipes de peritos.

O delegado disse que os policiais seguem a investigação para confirmar as informações dadas em depoimento. Os investigadores buscam ainda confirmar se o rapaz é menor de idade, já que ele estava sem documentação no momento em que foi preso. Ele teria dito aos policiais que é recém saído do Complexo Educacional Masculino (CEM) e teria 17 anos. “Temos que confirmar isso, mas para nós, é um crime com a autoria já identificada”, disse o delegado Eduardo.

Edição: Nayara Felizardo
Por: Andrê Nascimento
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