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Acusado de matar professora Adriana Tavares será julgado em Campo Maior

Durante o trajeto, as duas professoras foram seguida pelo acusado, que conseguiu derrubá-las da moto

08/06/2021 16:34

Acusado de matar a professora Adriana Tavares, o pedreiro Francisco de Assis será julgado nesta quarta-feira (9) em sessão do Tribunal do Júri no Fórum de Campo Maior após seis anos o crime brutal que chocou o Piauí. A vítima foi morta a pedradas e pauladas em outubro de 2014 ao dar carona de moto para a ex-mulher do acusado. 

Segundo a denúncia do promotor Luciano Lopes Nogueira Ramos, Adriana Tavares saiu da escola da comunidade Corredores, na zona rural de Campo Maior, e levava na garupa a também professora Maria das Dores, que estava em processo de divórcio com o ex-marido, Francisco de Assis.

Durante o trajeto, as duas professoras foram seguida pelo acusado, que conseguiu derrubá-las da moto na altura da comunidade Campinas. Francisco de Assis, segundo as investigações, usou uma pedra e uma pedaço de pau para assassinar Adriana Tavares e tentou contra a vida da ex-companheira com uma tesoura.

Foto: Arquivo pessoal 

Após o crime, Francisco de Assis se apresentou na Delegacia de Polícia Civil de Campo Maior, mas foi liberado devido a legislação eleitoral em vigor no período. O acusado chegou a fugir do Piauí e foi recapturado pela polícia em 2019 na cidade de Sorriso, no interior do estado de Mato Grosso. 

Por outro lado, a defesa alega que o processo não possui provas suficiente para comprovar que Francisco de Assis foi o autor e que esteve no local do crime. O advogado Dércio Mota lidera a defesa e deve alegar inocência do réu. “De Assis” está preso na Penitenciária de Campo Maior há dois anos.

O acusado será julgado pelo crime de homicídio da professora Adriana e pela tentativa de homicídio da ex-companheira Maria das Dores.

Família pede Justiça

Rosana Tavares, tia da Professora Adriana, declarou que a família está confiante na condenação de “De Assis”. Ela comentou que os pais vivem sob efeito de medicamentos desde a morte da filha. 

“Os pais continuam vivendo porque Deus ajuda. Todo dia o pai dela chora pelos cantos, é preciso os vizinhos conversar com ele. Para eles foi ontem que tudo aconteceu. Adriana era um menina doce, evangélica e só procurava ajudar as pessoas. E no dia 22 de outubro de 2014 aconteceu uma tragédia dessa. A família confia em Deus, confia muito na Justiça, nos jurados”, disse. 

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