A Divisão de Capturas da Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão contra Manassés de Jesus Oliveira, condenado por homicídio qualificado cometido em 2013 contra a pessoa de Felipe Pereira Bastos, em um bar no bairro Dirceu. Felipe tinha 22 anos e era filho de um oficial de Justiça lotado no TJ-PI. Ele foi agredido a socos, pontapés e golpes de arma branca após uma briga com o acusado.

Manassés respondia ao processo em liberdade e foi condenado em outubro de 2015 a 15 anos de reclusão em regime fechado. A sentença foi proferida pelo juíz Antônio Reis Noleto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina, mas na mesma decisão, o magistrado determinou que o acusado poderia recorrer da sentença em liberdade. Para manter Manassés solto, o juíz Noleto considerou que “sua personalidade não é voltada para o crime”.

^{Manasses foi condenado a 15 anos de prisão pela morte de Felipe Pereira Bastos (Foto: Divulgação/Polícia Civil)}

Após a condenação, todos os recursos impetrados pela defesa do acusado foram negados pela Justiça, inclusive o pedido de realização de um novo julgamento. Em maio de 2018, cinco anos pós o crime e três anos após a condenação, a Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra Manassés para que fosse iniciado o cumprimento de sua pena na Penitenciária Irmão Guido.

Este mandado é o que foi cumprido hoje pela polícia. Em conversa com o Portal O Dia, o coordenador da Divisão de Capturas, delegado Luciano Alcântara, explicou que Manassés mantinha residência fixa no Dirceu e que foi enviada uma intimação até o local solicitando sua presença na sede da Polinter.

“Ele se apresentou sozinho e eu expliquei que havia um mandado de prisão em seu nome referente ao caso. Ele não esboçou nenhuma reação, pediu apenas para avisar à família o que estava acontecendo. Ele vai ser levado para o sistema prisional durante a tarde”, relatou o delegado.

Entenda

Manassés de Jesus Oliveira é o autor do assassinado de Felipe Pereira Bastos, 22 anos. O crime aconteceu na madrugada do dia 05 de maio de 2013 em um bar no Dirceu Arcoverde após uma discussão entre acusado e vítima. Segundo a polícia, mesmo após Felipe deixar o estabelecimento, Manassés ainda o perseguiu, lhe agrediu fisicamente e lhe golpeou fatalmente usando arma branca.

Nos autos do processo consta que ele não deu chance de defesa à vítima, que agiu com consciente de seus atos e que sua atitude foi “de um grau extremamente exacerbado” para a situação. À época do crime, Felipe deixou órfão um filho de três anos de idade. 

Por: Maria Clara Estrêla