Ao todo, dezesseis pessoas foram desclassificadas do
concurso para a Polícia Militar, realizado ontem (9), em Teresina. Segundo o
coronel Carlos Augusto, comandante-geral da PM, eles foram conduzidos para a
sede do GRECO (Grupo de Repressão Crime Organizado) para prestar
esclarecimentos. Destes 16, quinze eram pessoas de fora do Piauí.
(Foto: Assis Fernandes/ O Dia)
“Foram desclassificados por portar aparelho celular, chips, objetos que eram conscientes de que não poderiam portar, já que estava no edital”, explicou o coronel. Segundo ele, a maioria dos desclassificados foi liberado logo após prestar esclarecimentos. “Como foi um crime tentado, a tentativa não é punida. Mas ficam registrados, até para que haja uma atenção maior sobre eles em próximos concursos que possam se inscrever”, disse.
O coronel Carlos Augusto classificou como “bastante positiva”
a fiscalização do concurso. “Montamos um forte esquema de segurança em todos os
locais de prova. Todos os candidatos foram revistados, passaram por detectores
de metal, e todos os que detectamos foram conduzidos”, comentou o coronel.
Segundo ele, quase mil policiais foram destacados para fiscalizar o certame.
Por: Andrê Nascimento