O fluxo de pessoas no Centro de Teresina, em busca dos últimos presentes e artigos natalinos, aumentou consideravelmente nesta reta final da semana e véspera do Natal, principalmente para o setor varejista.

Segundo Haroldo Sá, proprietário de uma loja de confecção e calçados no Centro da Capital, as vendas começaram de forma lenta em dezembro, mas veio se superando ao longo dos dias e aumentando na véspera do Natal. Para ele, a expectativa de vendas é a melhor, sobretudo nos setores de roupa e calçados, além da sessão de esportes, que tem tido uma alta este ano.

“Alguns produtos tiveram aumento no preço e nós, como lojistas, procuramos marcas similares para manter a mesma margem dos valores. Então, os produtos estão com preços em conta, acessíveis e que cabem no bolso de todo mundo”, disse.

Apesar das lojas do Centro ficarem abertas até às 18h hoje (24), a expectativa é de que o comércio seja mais esvaziado, vez que as pessoas estarão nos preparativos para a elaboração da festa e ceia de Natal. Por conta da crise econômica, o empresário Haroldo Sá acredita que as vendas tenham queda de, pelo menos, 10% comparado com o mesmo período do ano passado. “Para o varejo, esse percentual é muito, principalmente para uma Capital, e o mercado sofre bastante com essa queda”, finalizou.

^{Às vésperas do Natal, lojas ficam lotadas de consumidores (Foto: Assis Fernandes/O Dia)}

De acordo com o vice-presidente do Sindilojas, Tertulino Passos, os lojistas esperam recuperar as vendas dos meses anteriores durante o mês de dezembro. “Nós estamos com um bom crescimento de vendas, ainda não temos o percentual, mas a estimativa é de que está bem melhor do que nos meses anteriores. Nós esperamos vender, pelo menos, o mesmo que vendemos no ano passado, para, com isso, recuperarmos parte do que perdemos em vendas”, afirmou.

Desafio

No entanto, em algumas lojas, o movimento de pessoas comprando ainda está reduzido, como é o caso de lojas de móveis e eletrodomésticos. O supervisor de uma loja de eletrodomésticos no Centro de Teresina, Ronaldo Lopes, afirma que o número de vendas no mês de dezembro foi menor do que no mês de novembro, mas ele acredita que, a partir da próxima semana, as vendas aumentem.

“No mês passado, por causa da Black Friday, as vendas foram melhores do que nesse mês. Mas acreditamos que, a partir da próxima semana e em janeiro, como temos a queima de estoque, esse índice vai aumentar”, disse.

Por: Isabela Lopes e Nathalia Amaral - Jornal O Dia