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Vento durante quase todo o ano torna o Piauí o "˜Havaí do kitesurf"™

Durante sete meses, de julho a meados de janeiro, a praia de Barra Grande oferece ventos excelentes para a prática do esporte

25/07/2017 07:53

(Foto: Divulgação)

O kitesurf é um dos grandes atrativos turísticos e de geração de renda no povoado de Barra Grande, município de Cajueiro da Praia, litoral do Piauí. O esporte, que nasceu na Europa, mas se popularizou no Brasil por volta dos anos 2000, é o tema de hoje (25) da série de reportagens sobre turismo sustentável. A série destaca as ações do projeto Ecotur, desenvolvido pelo Sistema ODIA de Comunicação, e as potencialidades do litoral piauiense. 
Daniel Ibiapina, proprietário de uma pousada em Barra Grande e da primeira escola do Brasil a se credenciar à Associação Brasileira de Kitesurf (ABK), destaca como o esporte impulsiona o desenvolvimento turístico do município, que recebe pessoas do mundo inteiro. 
“A nossa região é a melhor do mundo para praticar o esporte. Pessoas do Brasil inteiro, além de países como Polônia, Estados Unidos, Noruega, França, Espanha, Portugal e Itália vêm ao Piauí, não em busca do calor, mas dos nossos ventos e das praias excelentes. O Havaí é o melhor lugar para praticar o surf e, para praticar o kitesurf, é no Piauí; então, podemos chamar o Piauí de o Havaí do kitesurf ”, afirma Daniel Ibiapina. 
Durante sete meses, de julho a meados de janeiro, a praia de Barra Grande oferece ventos excelentes para a prática do esporte. Este também é o período que mais recebe turistas, principalmente atletas em busca de treinamento, além de ser palco de competições, como em 2014, quando foi realizado o Campeonato Mundial de Kitesurf (PKRA). 

(Foto: Divulgação)

“Chegamos a ter de sete a oito meses de ventos no nosso litoral, o que é algo extraordinário e poucos locais do mundo têm mares quentes e vento quase o ano todo. Por isso, a nossa região é a mais procurada do mundo para a prática de kitesurf ”, pontua o empresário. 
Além disso, o esporte pode ser praticado por pessoas de todas as idades, tendo como únicos requisitos saber nadar, exatamente por ser um esporte aquático, e ser maior que 10 anos, inclusive para quem já pratica outra atividade e até mesmo quem nunca teve contato com modalidades esportivas. 
“E o kitesurf está crescendo muito, principalmente entre as mulheres. Geralmente, é um esporte que no começo era mais radical, não existia uma metodologia de ensino, mas conforme foi evoluindo, gradativamente, isso foi mudando. As empresas foram criando equipamentos, facilitando o acesso tanto de crianças, mulheres e idosos”, pontua Daniel Ibiapina. 
Nos períodos em que os ventos não são tão favoráveis para a prática do kitesurf, ainda há opções de stand-up, caiaque, canoagem e passeios de barco como forma de diversão e lazer no litoral piauiense.
Por: Isabela Lopes
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