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Vazamento de vídeos e fotos íntimas tiveram destaque em 2013

A divulgação do vídeo íntimo protagonizado pela adolescente de 17 anos Júlia Rebeca foi noticiado nacionalmente e teve repercussões devastadoras.

29/12/2013 08:46

Embora a maioria dos casos investigados pela Delegacia de Repressão a Crimes de Alta Tecnologia (DERCAT) esteja relacionado a golpes financeiros online, ocorrências via redes sociais e de divulgação de conteúdo íntimo costumam ter uma repercussão muito maior. Este ano, no Piauí, o vazamento de material erótico envolvendo menores gerou grande polêmica.

A divulgação do vídeo íntimo protagonizado pela adolescente de 17 anos Júlia Rebeca foi noticiado nacionalmente e teve repercussões devastadoras. A jovem é natural de Parnaíba, litoral do estado, e foi encontrada morta em seu quarto no dia 10 de novembro deste ano, após cometer suicídio por conta do vazamento de um vídeo em que ela e mais dois adolescentes aparecem em cenas de sexo.

Após investigação policial, constatou-se que a própria adolescente filmou e divulgou o vídeo via WhatsApp para outros amigos. Contudo, o compartilhamento do vídeo tomou grandes proporções e a jovem não suportou a situação. Inicialmente, Júlia teria enviado o conteúdo apenas para os dois amigos que aparecem com ela nas imagens.

Outro caso de grande repercussão aconteceu em março de 2013. Pelo menos 20 garotas de Teresina, com idades entre 14 e 16 anos, tiveram fotografias eróticas divulgadas também através do WhatsApp. Uma investigação policial foi iniciada para verificar se houve participação de maiores de idade no compartilhamento das imagens. Contudo, a polícia constatou que apenas adolescentes estiveram envolvidos e ninguém foi punido. O material havia sido divulgado via Instagram e Twitter, mas os perfis que compartilharam as imagens foram desativados poucas horas após terem sido criados.  

Outras vítimas de crimes online foram a deputada Margarete Coelho (PP) e a advogada piauiense Geórgia Nunes. Ambas tiveram fotos suas utilizadas em perfis falsos no Facebook, no mês de novembro e dezembro deste ano, respectivamente. Embora não houvesse conteúdo difamatório relacionado às fotografias da parlamentar e da advogada, a utilização indevida e não autorizada de imagens é crime. 

Por: Maria Romero
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