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Vacinação é maneira mais segura de evitar sarampo

Doença baixa imunidade do corpo e pode dar lugar a infecções oportunistas, alerta FMS.

06/08/2019 07:08

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 500 casos de sarampo foram confirmados no país somente este ano. Desse total, 12 vieram a óbitos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Pará. No Piauí, apesar das suspeitas, os casos foram descartados. Mas para evitar a doença, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) chama atenção para a importância da vacinação. 

A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é oferecida gratuitamente durante todo ano pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ela é indicada para crianças de até 12 meses, que devem tomar outra dose de reforço a partir dos 15 meses de idade. 

“As pessoas que não têm certeza se tiveram sarampo e que têm até 30 anos, devem tomar as duas doses da vacina e quem tem de 39 a 49 anos somente uma dose. As pessoas das outras idades irá depender do que acontecer, ou seja, em caso de surto e epidemia, deve-se va- Vacinação é maneira mais segura de evitar sarampo cinar todo mundo que tiveram contato com o caso índice”, explica Amariles Borba, gerente de Vigilância Sanitária da FMS. 

Sintomas 

Os principais sintomas do sarampo são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e manchas que se espalham pelo corpo. Caso haja suspeita, é necessário procurar ajuda médica e fazer o diagnóstico. “Entre os sintomas está febre alta, acima de 38,5ºC e contínua, moleza no corpo e, nas primeiras 48 horas, aparece, na altura do molar, manchas vermelhas com pontos esbranquiçados”, comenta. 

Amariles Borba enfatiza que não existe tratamento para matar o vírus do sarampo, por isso, é importante que o paciente se mantenha hidratado e nutrido. 

“As complicações do sarampo podem ser variadas, pois é uma doença grave, que baixa muito a imunidade do paciente, consumindo o corpo e enfraquecendo- o, fazendo com que a pessoa desenvolva infecções oportunistas por bactérias de grave risco, podendo causar otite média, que tem como consequência um déficit na audição, além de pneumonias graves, miocardite (pus no coração), entre outros problemas”, finaliza Amariles Borba. Vale lembrar que o sarampo é altamente transmissível. O contágio se dá pelo contato com gotículas do nariz, da boca ou da garganta da pessoa infectada quando ela tosse, espirra e até respira.

Por: Isabela Lopes - Jornal O Dia
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