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Vacinação contra febre aftosa vai até este sábado (30) no Piauí

A estima é que 500 mil animais estejam dentro da faixa etária que deve ser imunizada no Estado

29/11/2019 16:03

Criadores têm até este sábado (30) para vacinar ovinos e bubalinos de até dois anos de idade contra a febre aftosa no Piauí e mais 24 estados. A estima é que 500 mil animais estejam dentro da faixa etária que deve ser imunizada no Estado. A meta dessa etapa da campanha é atingir 90% desse número.

O Piauí possui 1,7 milhão de cabeças de gado, contudo, apenas animais de até 24 meses de vida devem ser vacinados. A estratégia adotada esse ano pelo Ministério da Agricultura e a Agência de Defesa Animal do Piauí (ADAPI) foi vacinar todo o rebanho na primeira etapa da campanha, realizada no mês de maio, e reforçar a vacina no rebanho mais suscetíveis para a doença nessa segunda etapa que teve início no mês de novembro.

A dose da vacina também foi alterada e caiu de 5 ml para 2 ml nessa segunda fase. O gerente de Defesa Sanitária Animal da ADAPI, Idílio Moura, explica que a medida foi adotada para evitar reações que os animais estavam apresentando em campanhas passadas, mas garante que a diminuição não coloca em risco a eficácia da vacinação.

“A dose de 5 ml provocava uma reação vacinal nos animais, e os criadores relatavam abscesso e nódulos nos locais em que os animais recebiam a vacinação. Inclusive, houve embargo dos EUA por causa de abscessos intramuscular em carcaças de bovinos oriundos do Brasil. A partir disso o Ministério da Agricultura e os estados entenderam que deveriam reduzir a dose para evitar essa reação”, afirma Idílio.

Idílio Moura explica que tão imponte quando a vacinação é a certificação do animal (Foto: Elias Fontinele /  O DIA)

Ao todo, 300 lojas estão credenciadas até este sábado (30) para realizar a vacinação. Logo depois, os criadores têm o prazo até dia 15 de dezembro para apresentarem junto a ADAPI o comprovante de vacinação para receber a certificação do órgão estadual. Multas, não emissão da Guia de Trânsito Animal e dificuldade em programas de financiamento de bancos públicos são as sanções previstas para quem deixar de vacinar e certificar o rebanho. 

Por: Otávio Neto
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