Atualizada às 10h17min

Por meio de uma postagem em suas redes sociais na manhã desta quarta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que o Brasil não vai comprar as doses da vacina chinesa contra a covid-19 conforme havia sido anunciado ainda ontem (20) pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Bolsonaro desautorizou a aquisição das 46 milhões de doses da vacina produzida pela Sinovac com Instituto Butantan e cancelou a compra.

Em sua postagem, ele disse que o Brasil somente adquirirá vacinas que tiverem comprovação científica de eficácia e que o povo brasileiro "não será cobaia de ninguém". Bolsonaro escreveu: "Para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa. O povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Não se um justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina".

^{Foto: Reprodução/Facebook}

Iniciada às 09h46min

Há mais de sete meses dos primeiros casos de covid-19 confirmados no Brasil e com várias pesquisas sendo desenvolvidas ao redor no intuito de se produzir uma vacina eficaz contra o coronavirus, uma boa notícia surge para ser celebrada: o Governo Brasileiro anunciou a compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, que está sendo produzida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac.

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Mais 150 milhões de doses de vacina da AstraZeneca, desenvolvida com a Universidade de Oxford, também serão adquiridas pela Fundação Oswaldo Cruz ao longo de 2021. A expectativa é que a vacinação já se inicie em janeiro com o Piauí incluso no Plano Nacional de Imunização. Reunido com o ministro da Saúde na tarde de ontem (20), o governador Wellington Dias afirmou que aqui no Piauí está sendo montada uma estratégia de infraestrutura para que o processo de vacinação seja iniciado já em meados do primeiro mês de 2021.

^{Foto: Agência Brasil}

“É um momento importante para o Brasil. O Ministério da Saúde vai tratar e garantir a compra pelo SUS de toda a vacina necessária, aquela primeira que tiver pronta. E aqui foi montada toda uma estratégia para tudo que for necessário, desde a estrutura de recursos humanos, integrando ações de estados, municípios e União”, disse Wellington Dias.

O plano nacional de vacinação contra a covid-19 ainda será detalhado pelo Ministério da Saúde e pelos Governos Estaduais até o final de novembro. 

Por: Da Redação