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Ufpi recepciona novos alunos com calourada

Momento proporciona troca de informações sobre a instituição que fará parte da vida dos acadêmicos pelos próximos anos.

22/08/2019 07:13

O início do semestre letivo para os estudantes de graduação é cercado de incertezas, medo e ansiedade sobre as possibilidades que o ensino superior pode proporcionar. A recepção dos calouros é o momento de conhecer mais sobre a nova instituição que fará parte da vida dos acadêmicos. Na Universidade Feral do Piauí - campus Petrônio Portela, por exemplo, a calourada para receber os novos alunos serve para apresentar a estrutura da universidade, os serviços oferecidos além de ter a oportunidade de interagir com os colegas dos campi. 

“A calourada é um momento tradicional que acontece a cada semestre, como o próprio reitor da universidade colocou, é um dos dois momentos principais, pois recebemos o estudante que está ingressando. Assim, a calourada tem o sentido de acolher, dizer o quanto estamos felizes por recebê- los e que eles são privilegiados por ingressar em uma universidade ao nível da Ufpi”, afirma a pró-reitora de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), Adriana Paiva. 

De acordo com ela, a calourada auxilia na explicação sobre os obstáculos, dificuldades e os pontos positivos que acontecem durante a graduação. “Falamos das iniciações científicas, projetos de extensão, bolsas de assistência estudantil e restaurante universitário, para que o estudante permaneça e não tenha evasão, que conclua com sucesso, bom desempenho e saúde mental [o curso]”, acrescenta Adriana Paiva. 


Calouros foram recepcionados pelo reitor da universidade - Foto: Elias Fontinele/O Dia

Para a caloura Franciane Alencar, a manhã foi produtiva, pois ela aprendeu muito sobre a Ufpi e seus benefícios. “Adorei, foram muitas informações, o que mais me chamou atenção foi a questão da internacionalização, porque eu gosto muito de estudar inglês e eu acho que aqui vou ter mais oportunidade e ter a chance de fazer um intercâmbio”, disse a estudante. 

Instituição incentiva atualização dos cartões de vacinas 

Em toda calourada da Ufpi, uma equipe do Departamento de Medicina Comunitária está presente para conscientizar os jovens a se vacinarem e atualizarem o cartão de vacinas de acordo com a necessidade. 

O professor doutor do departamento e responsável técnico pela Sala de Vacinação, Marcio Mascarenhas, explica que o posto funciona no Colégio Técnico de Teresina (CTT) e que possui as especificações que o Ministério da Saúde exige para o funcionamento. No local, as vacinas são ofertadas para alunos, funcionários e comunidade vizinha. 

“Nós vivemos uma época em que as coberturas vacinais estão diminuindo. Como as pessoas estão deixando de se vacinar e algumas doenças estão voltando, então estamos demostrando a importância da responsabilidade de manter a vacina em dia, porque você protege a si e aos outros ao seu redor”, descreve Marcio Mascarenhas. 

Trotes perigosos 

Além da calourada oficial, organizada pelas universidades, existe a recepção que é feita em cada curso, organizada pelos alunos veteranos. No Brasil, há registros de brincadeiras que constrangem os estudantes iniciantes, como consumir bebida alcoólica, raspar o cabelo ou a sobrancelha. Mas isso, vem mudando após as repercussões negativas. 

Atualmente, o famoso trote não assusta os acadêmicos da Ufpi. Segundo o calouro de jornalismo, Ramon da Costa, a turma dele foi tranquilizada pelos veteranos e o seu grupo de amigos está tranquilo em relação à brincadeira de acolhimento. 

“Acho que vai ser algo legal, a gente tende a pensar que o trote é uma brincadeira educacional e que a gente vai tentar tirar o máximo de proveito. Acredito que vai ser um diálogo interessante que vai terminar com uma dinâmica”, aposta. 

Thalef Sousa, também iniciante no curso de jornalismo, acredita que, pelas atividades desenvolvidas pelos veteranos nos últimos dias, o trote não será algo agressivo. “A gente já se organizou em trazer uma camiseta porque eles deram a entender que vai ser algo envolvendo tinta, que vai sujar a gente. Eu não me incomodo, se não for alguma brincadeira mais pesada. Mas como a gente já sabe que o pessoal de jornalismo é um pouco mais cabeça aberta, eles não fariam algo ruim”, descreve.

Por: Sandy Swamy - Jornal O Dia
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